nasceu em 29 de agosto de 1831, no atual município de Jaguaretama (CE), e morreu com 69 anos, em 1900.
Desejando ser médico, Bezerra partiu para o Rio de Janeiro com 20 anos, com parcos recursos financeiros, mas com muitos sonhos. Doutorou-se em Medicina aos 25 anos de idade, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Desde o início de sua vida profissional só cobrava de quem podia pagar e a maioria de sua clientela era de gente necessitada. Não recebia contribuição financeira, mas sim muita gratidão e amor, que o fizeram querido pela comunidade local. E fazia a seguinte definição de médico: “O médico verdadeiro é isto: não tem direito de acabar uma refeição, nem de escolher a hora, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito lhe bate à porta. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe, ou no morro; o que, sobretudo, pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro; esse não é médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura. Esse é um desgraçado, que manda para outro o Anjo da Caridade, que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu Espírito, a única que jamais se perderá nos vais e vens da vida.”
“O amor, não possuía ele platonicamente, nem o ensinava apenas pelos lábios: subia-lhe do coração e o praticava indistintamente, no exercício constante dessa caridade ativa e diligente que não raciocina, não reflete, porque é instintiva e se multiplica sob milhares formas – na tolerância, na indulgência com que antes dissimula do que repara nas alheias fraquezas”.
#bezerrademenezes
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