O forte terremoto de 7,8 graus de magnitude que abalou a Turquia e a Síria na segunda-feira (6) deixou ao menos 17 mil mortos e é considerado um dos mais letais deste século.
Milhares de prédios desabaram nos dois países, e agências humanitárias alertam para repercussões “catastróficas” no noroeste da Síria, onde milhões de pessoas vulneráveis e deslocadas já dependiam de ajuda humanitária.
De acordo com especialistas, vários fatores contribuíram para tornar o terremoto tão letal. Um deles foi a hora do dia em que ocorreu. Como a tragédia aconteceu no início da manhã, muitas pessoas ainda estavam em suas camas quando isso aconteceu e agora estão presas sob os escombros de suas casas.
Outra questão é o colapso dos prédios. “O que mais impressiona são os tipos de colapsos - o que chamamos de colapso em panqueca - que é o tipo que nós, engenheiros, não gostamos de ver”, disse Mustafa Erdik, professor de engenharia sísmica na Universidade Bogazici, em Istambul.
Segundo ele, esse tipo de desabamento "dificulta muito a operação das equipes de busca e salvamento”.
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