O governador Rui Costa (PT) declarou, nesta segunda-feira (7), que a Bahia está vivendo uma segunda onda da Covid-19. O aumento no número de óbitos e a alta taxa de contágio em todo o estado foram os principais motivos para o alerta do governo.
Para reduzir esses índices, algumas medidas foram adotadas, a exemplo da reabertura de 100 leitos para pacientes com o coronavírus, proibição de shows e restrição de acesso a ônibus de turismo. “Ao longo da semana passada inteira, a taxa de contaminação se manteve alta em todas as regiões do estado, tanto é que isso já está se refletindo no aumento do número de óbitos. Também na semana passada, estávamos com cerca de 20 óbitos diários, índice que vinha se mantendo há cerca de 60 dias e, nesse final de semana, já pulamos para o patamar de 30 óbitos, sendo 22 em Salvador”, citou Rui.
O petista explicou que a proibição de qualquer show ou festa, independente da motivação ou público, se deve ao fato de nesses eventos haver “ingestão de álcool, além de música em um ambiente propício à aproximação”. “Fazendo com que as pessoas acabem baixando a guarda com as medidas protetivas e nós estamos já vivendo o que poderíamos classificar de segunda onda”, acrescentou o governador.
Intitulada de “Recomendações para um Verão seguro”, a resolução foi publicada no site da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e possui mais medidas de restrição para o estado, que podem ser diferentes de outros protocolos adotados por outras regiões do país.
“É importante que turistas vindos de outras cidades e de outros estados saibam quais são as orientações de saúde aqui da Bahia e como nós vamos receber muita gente no final de ano - em várias regiões do estado os hotéis venderam bastante, a exemplo do extremo sul. Dessa forma, é preciso que essas pessoas tenham acesso a essas recomendações, qual a situação da doença no estado e o que elas devem fazer”, alertou.
Rui Costa aproveitou para pedir mais colaboração dos jovens. “Independente da classe social, os jovens estão se expondo excessivamente e estão fazendo aglomerações em ruas e praças e outros lugares públicos e isso infelizmente vai levando a doença para dentro das casas das pessoas. Mesmo que o jovem não precise ir para a UTI, pode levar a mãe, o tio, o pai ou a avó para o hospital. Em função desse comportamento, o número de óbitos está crescendo”, destacou.
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