ALCE PERTENCEU À FAMÍLIA IMPERIAL E FOI DOADO AO MUSEU NACIONAL, QUE FOI DESTRUÍDO EM UM INCÊNDIO. EM 1970 O ALCE FOI DOADO PARA O MUSEU DE ARTES E CIÊNCIAS.
O alce empalhado, pertencente ao Museu de Arte e Ciências de Itapetinga, restaurado pelo professor Sérgio Gomes em 2014, pertenceu ao Museu Nacional do Rio de Janeiro, que foi destruído pelo fogo no dia 02 de setembro de 2018.
O alce foi adquirido pelo então prefeito José Vaz Sampaio Espinheiro em 1970. Ele pertenceu ao imperador D. Pedro II que tinha uma coleção de animais taxidermizados (empalhados), que foram doados ao Museu Nacional.
O alce foi empalhado em 1758, século XVIII. Itapetinga tem conservado em seu acervo uma relíquia, dentre os mais de 200 milhões de itens, que
foram pertencentes a um dos mais importantes museus do mundo e que foi destruído pelas chamas do descaso ao patrimônio público cultural e artístico como marca de um governo de desastres.
Por Sérgio Gomes
Por esse tesouro e por outros, não podemos deixar que o nosso museu seja destruído outra vez. No dia 24 de novembro passado, uma árvore de eucalipto caiu sobre o telhado do museu. Esperávamos que o concerto fosse feito em uma semana, porque destruiu um telhado simples de amianto. Não seria difícil para o município o concerto de um simples telhado desse tipo e com foro de PVC; apenas removeram todas as telhas e o restante do serviço não foi feito. As peças do museu foram deslocadas para uma sala grande do Tiro de Guerra e o espaço que abrigava o museu ficou sem o telhado recebendo todas as chuvas dos últimos 6 meses. O Museu de Itapetinga foi inaugurado em 1970 no governo de José Vaz Espinheira, foi fechado no primeiro mandato do então prefeito Michel Hagge com a promessa de concerto do prédio; depois, no primeiro mandato de Jose Otávio, o acervo foi posto em um depósito na Matinha e o prédio foi cedido ao INSS e até hoje está emprestado (o prédio do INSS pertence ao município) Na primeira gestão do então prefeito José Carlos, foi restaurado o que sobrou do museu e foi reaberto no espaço da antiga Escola Olímpica, que era um espaço da Secretaria de Educação no Estádio por acolher uma escola que movia o esporte. Ao final do segundo mandato de José Carlos, o espaço do museu foi ampliado recebendo mais peças. Em 2015 o museu de Itapetinga foi reconhecido em um encontro cultural em Feira de Santana como o museu mais visitado do interior da Bahia com uma média de mais de mil visitantes ao mês. Agora, uma árvore cai em cima do telhado e o acervo foi removido novamente. Estamos esperando quando serão dadas as providências.
ResponderExcluir