Província de Hubei, onde começou o surto, registrou 45 novas vítimas e
quase 2 mil contágios, segundo balanço mais recente.
Subiu para 304 o número de mortes
causadas pelo novo coronavírus na China. O balanço mais recente, divulgado
neste sábado (1º) pela TV estatal chinesa, indica também que já são 14.380
pessoas infectadas no país.
Foram confirmadas 45 novas mortes
e 1.921 casos da doença respiratória causada pelo vírus na província de Hubei,
onde começou a epidemia.
O que se sabe sobre o coronavírus até agora
A cidade de Wuhan, epicentro do
surto, foi isolada pelas autoridades para tentar evitar novos
contágios. Voos e
viagens de trens estão suspensos.
Além da China, mais de 20 países registraram casos da doença.
No Brasil, só suspeitas
Por aqui, o Ministério da Saúde
informou neste sábado (1) que há 16 casos suspeitos. Nenhum foi confirmado. Os
pacientes são de Ceará (1), São Paulo (8), Paraná (1), Santa Catarina (2) e Rio
Grande do Sul (4).
Emergência de saúde pública
Na quinta (30), a Organização
Mundial da Saúde (OMS) declarou que os casos do coronavírus são uma emergência
de saúde pública de interesse internacional. Com isso, uma ação coordenada de
combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades e governos.
"Devemos lembrar que são
pessoas, não números. Mais importante do que a declaração de uma emergência de
saúde pública são as recomendações do comitê para impedir a propagação do
vírus", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Infecções mais rápidas
O novo vírus, chamado de
2019-nCoV, está se espalhando mais rápido, mas mata menos do que os da SARS,
que causou um surto na China entre 2002 e 2003.
A Sars matou 916 pessoas e
contaminou 8.422 durante toda a epidemia. A taxa de letalidade é de 10,87%.
Isso representa quase 11 mortes a cada 100 doentes. Os dados são da Organização
Mundial de Saúde (OMS).
As duas infecções são causadas por
vírus da família "coronavírus" e recebem este nome porque têm um
formato de coroa.
Quanto ao H1N1, apenas no Brasil
796 pessoas morreram no ano passado. Foram 3.430 infectados. Ou seja, a gripe
matou 23,2% dos pacientes internados no Brasil com sintomas, ou 23 a cada 100
doentes.
Recomendações
Os especialistas recomendam a
“etiqueta respiratória” para evitar a transmissão: cobrir a boca com a manga da
roupa ou braço em caso de tosses e espirros e sempre lavar as mãos.
A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) recomenda que os serviços de saúde adotem protocolos de
prevenção antes, durante e depois da chegada do paciente, com desinfecção e
ventilação de ambientes.
Para quem trabalha em pontos de
entrada no país, como aeroportos e fronteiras, é recomendado o uso de máscaras
cirúrgicas.
Caso haja algum caso suspeito em
aviões, navios e outros meios de transporte, é recomendado usar máscara
cirúrgica, avental, óculos de proteção e luvas. A inspeção de bagagens deve ser
feita com máscara cirúrgica e luvas.
FONTE: G1
Arma biológica...
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