sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

MINEIRO RECUPERADO DE CÂNCER TERMINAL, APÓS  TERAPIA  PIONEIRA  EM OUTUBRO, MORRE EM ACIDENTE DOMÉSTICO

Paciente  superou linfoma em estágio avançado com técnica inovadora teve alta em outubro. Vamberto Luiz de Castro, de 62 anos, faleceu em 11 de dezembro.
Morreu em circunstâncias ainda não esclarecidas o mineiro Vamberto Luiz de Castro, de 62 anos, que tinha se recuperado de um câncer terminal depois de receber uma nova terapia celular que vem revolucionando o tratamento da doença. A causa do óbito ainda é desconhecida. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais na noite desta quarta-feira.

Informações extraoficiais indicam que ele teria morrido depois de sofrer uma queda em casa. Depois do óbito, o corpo foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML), mas a Polícia Civil ainda não dispõe dos
resultados dos exames. "Somente após o laudo do exame de necropsia será possível saber se há ou não indícios de violência na morte de Vamberto Luiz de Castro. O corpo dele deu entrada no IML em 11 de dezembro, foi examinado e liberado. O laudo fica pronto em até 30 dias", informou a Polícia Civil em nota.

Vamberto foi o primeiro paciente a ser tratado na América Latina a partir da inovadora técnica que usa células T do sistema imunológico retiradas do próprio paciente e geneticamente modificadas. Na maioria das vezes, basta uma única dose. O método consiste em usá-las após manipulação em laboratório que permite que possam identificar e passar a combater as células causadoras do câncer. Uma vez modificadas e injetadas novamente no paciente, elas se reproduzem aos milhões e atacam as células cancerígenas.

Como o Estado de Minas mostrou em outubro, o procedimento experimental foi empregado por médicos e pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP) em setembro, e resultou na remissão da doença, um câncer no sistema imunológico, que já havia se espalhado e o levou a um prognóstico de apenas um ano de vida.

Como perdeu bastante peso e ficou deitado por muitos dias, Vamberto teria que fazer a recuperação do peso e exercícios de fisioterapia para que sua mobilidade voltasse ao normal, explicaram especialistas. Renato Cunha, um dos médicos responsáveis pela terapia, explicou à reportagem que ainda era cedo para dizer se Vamberto estava curado. “Mas ele não apresenta mais sinais da doença e era um paciente que já estava em cuidados paliativos”, sustentou naquela ocasião. 

(Com informações de Sílvia Pires)

Um comentário:

  1. Queima de arquivo.. forças ocultas estoria mal contada.. algum fato que nao podia ser conhecido..coisa de brasileiro.

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