terça-feira, 23 de julho de 2019

QUEM FOI GLAUBER ROCHA? CONHEÇA O REVOLUCIONÁRIO CINEASTA BRASILEIRO QUE DEU NOME AO AEROPORTO DE CONQUISTA.

Glauber Rocha foi um dos maiores cineastas brasileiros. Um dos responsáveis pelo movimento de vanguarda intitulado Cinema Novo, que tinha como Lema UMA CÂMERA NA MÃO E UMA IDÉIA NA CABEÇA. Produziu filmes de grande repercussão como "Terra em Transe" e "Deus e o Diabo na Terra do Sol".
Glauber Rocha (1939-1981) nasceu em Vitória da Conquista, Bahia, no dia 14 de março de 1939. Filho de Adamastor Bráulio Silva Rocha e de Lúcia Mendes de Andrade Rocha. Iniciou seus estudos em casa, com sua mãe. Ingressou no colégio do padre Palmeira.  Aos 8 anos de Idade mudou-se com a família de Conquista para Salvador, em 1947. Estudou no Colégio 2 de Julho, instituição presbiteriana. Em 1959, ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, hoje Universidade Federal da Bahia. Seu primeiro contato com o cinema foi na produção dos documentários "O Pátio", em 1959 e "Cruz na Praça", em 1960. Em 1961 abandonou o curso de Direito, para trabalhar como crítico de cinema. Casou-se com sua colega de faculdade, Helena Ignez.
Em 1961 produziu seu primeiro longa-metragem ”Barravento", que foi premiado na Checoslováquia. Em 1964, foi reconhecido internacionalmente com o filme "Deus e o Diabo na Terra do Sol", quando recebeu prêmio do Festival de Cinema Livre, da cidade de Porretta, na Itália. Ganhou também a Palma de Ouro, do Festival de Cannes. O filme mostra, numa estética inovadora, as visões e alucinações provocadas pela situação vivida pelo povo no sertão brasileiro.
Glauber produziu outros filmes que tiveram grande destaque, como "Terra em Transe" (1967), que foi indicado para a Palma de Ouro, e "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro", também
com a mesma indicação. Com o primeiro recebeu o troféu Luís Buñuel, no Festival de Cannes. O filme conta a vida de um jornalista que se alia a um político, num lugar imaginário, para tentar mudar a ordem político-social.
Nos anos 70, Glauber Rocha produziu o "Leão de Sete Cabeças", que foi gravado no Quênia, e "Cabeças Cortadas", produzido na Espanha. O seu último filme foi "Idade da Terra".
Glauber de Andrade Rocha faleceu no Rio de Janeiro, no dia 22 de agosto de 1981.

4 comentários:

  1. É isso aí Thiago eu curto bastante quando vc posta coisas interessante.

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  2. que pena que nosso cinema precisa de mais investimento e mais filmes que aborde coisas serias

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  3. Reconhecido Internacionalmente como um dos melhores cineastas da sua época, revolucionário, contestador e inovador... Se vivo estivesse duvido que aceitasse a homenagem.

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  4. Que pena!porquê não homenageou alguém aí da cidade.falta de celebridades?

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