Glauber Rocha foi um dos maiores cineastas brasileiros. Um dos responsáveis pelo movimento de vanguarda intitulado Cinema Novo, que tinha como Lema UMA CÂMERA NA MÃO E UMA IDÉIA NA CABEÇA. Produziu filmes de grande repercussão como "Terra em Transe" e "Deus e o Diabo na Terra do Sol".
Glauber Rocha (1939-1981) nasceu em Vitória da Conquista, Bahia, no dia 14 de março de 1939. Filho de Adamastor Bráulio Silva Rocha e de Lúcia Mendes de Andrade Rocha. Iniciou seus estudos em casa, com sua mãe. Ingressou no colégio do padre Palmeira. Aos 8 anos de Idade mudou-se com a família de Conquista para Salvador, em 1947. Estudou no Colégio 2 de Julho, instituição presbiteriana. Em 1959, ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, hoje Universidade Federal da Bahia. Seu primeiro contato com o cinema foi na produção dos documentários "O Pátio", em 1959 e "Cruz na Praça", em 1960. Em 1961 abandonou o curso de Direito, para trabalhar como crítico de cinema. Casou-se com sua colega de faculdade, Helena Ignez.
Em 1961 produziu seu primeiro longa-metragem ”Barravento", que foi premiado na Checoslováquia. Em 1964, foi reconhecido internacionalmente com o filme "Deus e o Diabo na Terra do Sol", quando recebeu prêmio do Festival de Cinema Livre, da cidade de Porretta, na Itália. Ganhou também a Palma de Ouro, do Festival de Cannes. O filme mostra, numa estética inovadora, as visões e alucinações provocadas pela situação vivida pelo povo no sertão brasileiro.
Glauber produziu outros filmes que tiveram grande destaque, como "Terra em Transe" (1967), que foi indicado para a Palma de Ouro, e "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro", também
com a mesma indicação. Com o primeiro recebeu o troféu Luís Buñuel, no Festival de Cannes. O filme conta a vida de um jornalista que se alia a um político, num lugar imaginário, para tentar mudar a ordem político-social.Glauber produziu outros filmes que tiveram grande destaque, como "Terra em Transe" (1967), que foi indicado para a Palma de Ouro, e "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro", também
Nos anos 70, Glauber Rocha produziu o "Leão de Sete Cabeças", que foi gravado no Quênia, e "Cabeças Cortadas", produzido na Espanha. O seu último filme foi "Idade da Terra".
Glauber de Andrade Rocha faleceu no Rio de Janeiro, no dia 22 de agosto de 1981.
É isso aí Thiago eu curto bastante quando vc posta coisas interessante.
ResponderExcluirque pena que nosso cinema precisa de mais investimento e mais filmes que aborde coisas serias
ResponderExcluirReconhecido Internacionalmente como um dos melhores cineastas da sua época, revolucionário, contestador e inovador... Se vivo estivesse duvido que aceitasse a homenagem.
ResponderExcluirQue pena!porquê não homenageou alguém aí da cidade.falta de celebridades?
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