Sepé Tiaraju é um dos muitos heróis brasileiros que não são reconhecidos nos livros de História do país. Sepé Tiaraju foi um guerreiro indígena brasileiro, considerado santo popular e declarado “herói guarani missioneiro rio-grandense” por lei. Chefe indígena dos Sete Povos das Missões, liderou uma rebelião contra o Tratado de Madri.
Um dos principais episódios da vida de Sepé Tiaraju é a chamada Guerra Guaranítica, na qual Sepé liderou índios guaranis na resistência contra a desocupação dos Sete Povos das Missões que os espanhóis pretendiam. A Guerra Guaranítica durou de 1753 a 1756, ano da morte de Sepé Tiaraju.
Sepé foi criado como líder e treinado pelos guerreiros Guaranis, entretanto, o advento das Missões
Jesuíticas, que incluíam a região de São Gabriel (RS), onde vivia Sepé, introduziram novas configurações de forma abrupta às comunidades indígenas e gerou insatisfação das aldeias. As missões se encarregavam de implementar nas aldeias Guaranis casas coletivas, centros administrativos hispânicos, expulsão de pajés (que eram substituídos por líderes jesuítas) e o estudo religioso com fim de conversão. Além disso, alteravam a divisão das propriedades e dos trabalhos entre os indígenas.
Em 1750, foi estabelecido o Tratado de Madri entre portugueses e espanhóis. O tratado determinou que Portugal iria ceder a região da Colônia do Sacramento, hoje Uruguai, à Espanha, em troca da cessão do território dos Sete Povos das Missões. A tentativa de desocupação implicava que cerca de 50 mil indígenas fossem expulsos de suas propriedades e deslocados para outro território espanhol. Os indígenas não aceitaram a proposta e tiveram o apoio de padres jesuítas da Companhia de Jesus. A região era rica em gado e foi disputada com armas. Espanhóis e portugueses se juntaram na luta contra os índios Guaranis.
Em 07 de fevereiro de 1756, o episódio da Batalha de Caiboaté ficou conhecido como uma das piores derrotas dos índios, com 1500 mortos. Entre os mortos estava Sepé Tiaraju. Nesta batalha, Sepé disse uma frase que é hoje reconhecida historicamente e atribuída a sua figura: “Esta terra tem dono.”
A história de Sepé Tiaraju tornou-se tema literário. Entre as obras do tipo, é considerada a mais importante “Romance dos Sete Povos das Missões”, de 1975, de Alcy Cheuiche, que retrata a vida do guerreiro indígena brasileiro.
fonte: Observatório do 3º setor
Crédito da ilustração: Sandro Andrade/ ilustração feita para o livro ‘Sepé Tiaraju’, de Luís Rubira. Livro publicado pela Fundação Callis
Ele não TM como ser herói brasileiro, pois esse título NM existia.
ResponderExcluirNão sejam hipocritas, aconteceu um massacre pelo portugueses para q podessem tomar e colonizar terras já colonizadas
Fica a pergunta, se não é reconhecido pelos livros de história como conseguio fazer essa matéria?
ResponderExcluirParece até que viveu a história...
Eu também sou gerreiro sem reconhecimento e como eu tem muitos sustentar uma família manter os filhos na Escola sem ser asalariado tem que ser gerreiro.
ResponderExcluircaramba tenho vários livros da história do Brasil e do mundo, mas nunca li nada sobre esse índio
ResponderExcluirAgora vem Bolsonaro!
ResponderExcluirE entregar tudo aos ruralistas.
Muito bacana! Sugiro que elucide outros personagens que também não estão nos livros , como: Maria felipa, dandara dos palmares, Luísa mahin Adelina charuteira, Acoltirene e tantas outras candaces fabulosas que protagonizaram lutas quilombolas e não estamparam as capas dos livros por um motivo muito simples: A história foi escrita por por gente que tirou o protagonismo do negro, do índio e dos verdadeiros herois. Bravo Tiago!
ResponderExcluirEstória p boi dormir, kkkk
ResponderExcluirDe noite eu viro lobisomem,
Daqui 50 anos conts essa estoria
Povo mentiroso