terça-feira, 16 de outubro de 2018

PROFESSORA DA UESB É AGREDIDA FISICAMENTE POR CAUSA DE ADESIVO EM APOIO A FERNANDO HADDAD

Na última semana, a professora Marília Flores Seixas de Oliveira foi alvo de violentas agressões verbais e físicas, que obrigaram a realização de exame de corpo de delito em unidade policial. O gatilho que detonou a fúria agressora do envolvido foi adesivos, com indicativos de apoio ao candidato à presidência da República Fernando Haddad, ostentados por duas pessoas que estavam em companhia da professora.
A agressão sofrida pela professora já foi alvo de manifestações de repúdio por parte da Direção do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) e da Associação dos Docentes da Uesb (Adusb). Da mesma forma que essas entidades, a Reitoria da Universidade entende que não podemos aceitar como normais movimentos e atitudes que recorrem à agressão e à violência para silenciar os diferentes – diferentes por suas convicções políticas, por sua cor, por sua origem social, por sua
orientação sexual, por seu gênero, por sua identidade étnica.
Marília Flores Seixas de Oliveira é professora do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas da Uesb, doutora em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília e, atualmente, desenvolve curso de pós-doutorado junto à Universidade Federal da Bahia. É professora de diferentes disciplinas vinculadas à área de Antropologia Cultural e docente permanente do Programa de Mestrado em Letras: Cultura: Educação e Linguagem. Foi orientadora de – e continua orientando – dezenas de trabalhos de iniciação científica, de monografias, de especialização e de dissertações de mestrado em nossa Universidade.
A Uesb não admite, em seus ambientes próprios, condutas discriminatórias e antidemocráticas. E se permite, também, defender para a sociedade projetos de organização coletiva baseados na valorização da diversidade, da dignidade e da humanidade.
No dia 15 de outubro foi o Dia do Professor. Em homenagem à professora Marília e a todos os docentes e todas as docentes da Uesb, lembramos que, como dizem, lugar de professor é na sala de aula. Mas lugar de professor é também no laboratório, nos comitês de pesquisa, de extensão, de ensino; nos grupos de pesquisa; nas coordenações de curso; nas reuniões com os estudantes e com os servidores técnicos; nas direções dos departamentos, nas plenárias debatendo e discutindo os caminhos da universidade pública.
Lugar de professor é também nas ruas, defendendo seus direitos de cidadania e defendendo os direitos de todos à cidadania.
Na Uesb, lugar de professor é na sala de aula e em todo lugar em que se produz saberes em nome da utopia de um mundo melhor. Lugar de professor é lugar do presente e do futuro. Da realidade e do sonho. Do saber e do fazer.
Por isso, nossas homenagens aos professores e professoras da Uesb, e, em especial, à professora Marília Flores Seixas de Oliveira.

Fonte: blog do rodrigo ferraz

15 comentários:

  1. Poderia postar o vídeo de Cid Gomes!!!!

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  2. Nada justifica agressões seja como for verbal ou fisica que os culpados paguem, porem é estranho uma professora ir trabalhar expondo adesivos, ou camiseta com nome de partidos ou candidatos, ja pensou se a PM os soldados aparecem na viatura com adesivos pro Haddad Pro Bolsonaro etc? Que se esclareça e puna aos intolerantes, à professora desejo melhoras e que tudo fique bem

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    1. As viaturas não são particulares, já o carro da professora, sim. E ela é livre para declarar apoio a quem quer que seja.

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  3. O que vejo nessa matéria é quê : Deu ênfase no doutorado, pós graduação etc e tal e esqueceu de falar quem foi e aonde foi a agressão. Um pouco suspeita esse indício de agressão. Fica a dica

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  4. Eu ja falei e estou aq novamente p falar ,to esperando vcs se matarem por causa dessa maldita politica.Meu voto será em branco mais achei bem feito ela ter sido agredida quem procura acha

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  5. Curriculo bom esse dela ,porem na a livrou de cair no pau ,pra aprender a n fazer politicagem ,mereceu sim no meu ponto de vista

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  6. Deixei de ser estudante da UESB porque os professores são todos esquerdistas e ficam doutrinando os jovens alunos em salas de aula.

    É muito chato você ficar ouvindo esquerdistas em sala de aula impondo suas crenças contra as pessoas que têm pensamento político ligados à Direita.

    Os professores ficam contra o aluno se ele não concorda com as mentiras políticas deles.

    As Universidades públicas estão empestiadas de professores esquerdopatas.

    A História Política do Brasil precisa ser reescrita por historiadores de direita.

    Os livros atuais estão cheias de mentiras quando se refere à época em que os militares defenderam o Brasil combatendo anarquistas que queriam tomar o poder à força e implantar o comunismo em nosso País.

    Ainda bem que os heróis militares venceram a batalha.

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  7. Bolsonaro não tem nada haver com isso

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  8. Esse povo do PT gosta de chamar a atenção era tudo que ela desejava

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  9. Final de campanha adeus Bolsonaro estamos trabalhando só no sigilo 13 grupo 13

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  10. " Pau nesta égua."
    A reportagem é sobre UMA PROFESSORA DA UESB, creio que você se enganou pensando que tratava da sua mãe, por isso chamou de égua.

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  11. Todo meu repúdio a esses professores que apoiam esse pt safado bem que ela mereceu...

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  12. Bom... Meu cunhado é professor da UESB e não comentou nada sobre isso, em qual cidade isso ocorreu, pois, aqui em Itapetinga não se ouviu falar e esse é o único site que ficou sabendo dessa noticia.

    Mais FAKE Bottino?

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