Na última semana, a professora Marília Flores Seixas de Oliveira foi alvo de violentas agressões verbais e físicas, que obrigaram a realização de exame de corpo de delito em unidade policial. O gatilho que detonou a fúria agressora do envolvido foi adesivos, com indicativos de apoio ao candidato à presidência da República Fernando Haddad, ostentados por duas pessoas que estavam em companhia da professora.
A agressão sofrida pela professora já foi alvo de manifestações de repúdio por parte da Direção do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) e da Associação dos Docentes da Uesb (Adusb). Da mesma forma que essas entidades, a Reitoria da Universidade entende que não podemos aceitar como normais movimentos e atitudes que recorrem à agressão e à violência para silenciar os diferentes – diferentes por suas convicções políticas, por sua cor, por sua origem social, por sua
orientação sexual, por seu gênero, por sua identidade étnica.
Marília Flores Seixas de Oliveira é professora do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas da Uesb, doutora em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília e, atualmente, desenvolve curso de pós-doutorado junto à Universidade Federal da Bahia. É professora de diferentes disciplinas vinculadas à área de Antropologia Cultural e docente permanente do Programa de Mestrado em Letras: Cultura: Educação e Linguagem. Foi orientadora de – e continua orientando – dezenas de trabalhos de iniciação científica, de monografias, de especialização e de dissertações de mestrado em nossa Universidade.
A Uesb não admite, em seus ambientes próprios, condutas discriminatórias e antidemocráticas. E se permite, também, defender para a sociedade projetos de organização coletiva baseados na valorização da diversidade, da dignidade e da humanidade.
No dia 15 de outubro foi o Dia do Professor. Em homenagem à professora Marília e a todos os docentes e todas as docentes da Uesb, lembramos que, como dizem, lugar de professor é na sala de aula. Mas lugar de professor é também no laboratório, nos comitês de pesquisa, de extensão, de ensino; nos grupos de pesquisa; nas coordenações de curso; nas reuniões com os estudantes e com os servidores técnicos; nas direções dos departamentos, nas plenárias debatendo e discutindo os caminhos da universidade pública.
Lugar de professor é também nas ruas, defendendo seus direitos de cidadania e defendendo os direitos de todos à cidadania.
Na Uesb, lugar de professor é na sala de aula e em todo lugar em que se produz saberes em nome da utopia de um mundo melhor. Lugar de professor é lugar do presente e do futuro. Da realidade e do sonho. Do saber e do fazer.
Por isso, nossas homenagens aos professores e professoras da Uesb, e, em especial, à professora Marília Flores Seixas de Oliveira.
Fonte: blog do rodrigo ferraz
Poderia postar o vídeo de Cid Gomes!!!!
ResponderExcluirNada justifica agressões seja como for verbal ou fisica que os culpados paguem, porem é estranho uma professora ir trabalhar expondo adesivos, ou camiseta com nome de partidos ou candidatos, ja pensou se a PM os soldados aparecem na viatura com adesivos pro Haddad Pro Bolsonaro etc? Que se esclareça e puna aos intolerantes, à professora desejo melhoras e que tudo fique bem
ResponderExcluirAs viaturas não são particulares, já o carro da professora, sim. E ela é livre para declarar apoio a quem quer que seja.
ExcluirO que vejo nessa matéria é quê : Deu ênfase no doutorado, pós graduação etc e tal e esqueceu de falar quem foi e aonde foi a agressão. Um pouco suspeita esse indício de agressão. Fica a dica
ResponderExcluirEu ja falei e estou aq novamente p falar ,to esperando vcs se matarem por causa dessa maldita politica.Meu voto será em branco mais achei bem feito ela ter sido agredida quem procura acha
ResponderExcluirCurriculo bom esse dela ,porem na a livrou de cair no pau ,pra aprender a n fazer politicagem ,mereceu sim no meu ponto de vista
ResponderExcluirDeixei de ser estudante da UESB porque os professores são todos esquerdistas e ficam doutrinando os jovens alunos em salas de aula.
ResponderExcluirÉ muito chato você ficar ouvindo esquerdistas em sala de aula impondo suas crenças contra as pessoas que têm pensamento político ligados à Direita.
Os professores ficam contra o aluno se ele não concorda com as mentiras políticas deles.
As Universidades públicas estão empestiadas de professores esquerdopatas.
A História Política do Brasil precisa ser reescrita por historiadores de direita.
Os livros atuais estão cheias de mentiras quando se refere à época em que os militares defenderam o Brasil combatendo anarquistas que queriam tomar o poder à força e implantar o comunismo em nosso País.
Ainda bem que os heróis militares venceram a batalha.
Bolsonaro não tem nada haver com isso
ResponderExcluirEsse povo do PT gosta de chamar a atenção era tudo que ela desejava
ResponderExcluirBoa noite
ResponderExcluirFinal de campanha adeus Bolsonaro estamos trabalhando só no sigilo 13 grupo 13
ResponderExcluirPau nesta égua.
ResponderExcluir" Pau nesta égua."
ResponderExcluirA reportagem é sobre UMA PROFESSORA DA UESB, creio que você se enganou pensando que tratava da sua mãe, por isso chamou de égua.
Todo meu repúdio a esses professores que apoiam esse pt safado bem que ela mereceu...
ResponderExcluirBom... Meu cunhado é professor da UESB e não comentou nada sobre isso, em qual cidade isso ocorreu, pois, aqui em Itapetinga não se ouviu falar e esse é o único site que ficou sabendo dessa noticia.
ResponderExcluirMais FAKE Bottino?