A notícia do dia – menos na IMPRENSA, que a reduziu a pequenas chamadas e a uma cobertura “sem sal” – foi aquilo que Bernardo de Mello Franco, em O Globo, definiu com muito espírito no título de sua coluna, referindo-se ao “apelido” do ex-governador de São Paulo na “lista da Odebrecht”: Salvaram o Santo: Alckmin está livre da Lava-Jato.
O altar blindado é obra de uma concordância providencial entre a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, através de um de seus auxiliares, e a Ministra Nancy Andrighi, do STJ, que, juntas, produziram um pequeno milagre: é provável que, assim, Alckmin fique livre, ao menos durante a campanha eleitoral, de acontecimentos “inconvenientes”, deixando a Lula, Aécio Neves e a Michel Temer a encarnação dos personagens destinados a fazer-nos quer que “a lei é para todos”.
Como diz Franco, em seu artigo: Na prática, o “Santo” ganhou um salvo-conduto eleitoral. Poderá fazer campanha tranquilo, sem o risco de uma visita indesejada da polícia. Se ainda quiser produzir algum fogo no PSDB, a Lava-Jato terá que riscar fósforos queimados, como o ex-senador Eduardo Azeredo
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