Preso desde setembro de 2016, o ex-ministro Antonio Palocci foi condenado a 12 anos e dois meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A condenação, feita pelo juiz Sérgio Moro em primeira instância, foi dada nesta segunda-feira (26). Palocci vai pagar pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, investigados na Operação Omertà, 35ª fase da Lava Jato. O processo apurava se ele recebeu propina para favorecer a Odebrecht entre os anos de 2006 e 2013.
Nas alegações finais, a defesa de Palocci apontou inconsistências nas delações de executivos da Odebrecht, responsabilizou Guido Mantega, seu sucessor no Ministério da Fazenda, pela autorização de pagamentos
ilegais do grupo na conta do marqueteiro João Santana, na Suíça, e pediu a absolvição do ex-ministro. Por outro lado, o MPF reforçou o pedido de condenação.
Na mesma ação penal também foram condenados Marcelo Odebrecht a 12 anos e dois meses de reclusão; o casal de marqueteiros do PT João Santana e Mônica Moura a sete anos e seis meses; o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o ex-gerente da Petrobras Eduardo Costa Vaz Musa a quatro anos e seis meses de reclusão cada.
O ex-assessor de Palocci, Branislav Kontic, foi absolvido por falta de provas.
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