A perícia realizada pela Polícia Civil no apartamento do policial militar Cláudio Guimarães Müller de Azevedo, 43 anos, concluiu que houve um duplo homicídio seguido de suicídio no local. Cláudio, a esposa dele, Catarina Teixeira Müller, 39, e do filho do casal, Lucas, 12, foram encontrados mortos com marcas de tiro, na tarde desta quarta-feira (15). A família morava no Loteamento Aquarius, no 11º andar do bloco B, do Edifício Arpoador, na Rua Clara Nunes, no bairro da Pituba, próximo ao Colégio Anchietinha.
De acordo com o perito criminal Ríbio Januário, a arma usada no crime estava com o PM. Ainda
segundo o perito, o menino e o pai estavam no quarto do casal e a esposa no quarto da criança. Os
cômodos não estavam trancados. Em nota, a Polícia Civil divulgou que o subtenente chegou ao prédio por volta das 1h30 da madrugada. Os disparos foram ouvidos meia hora depois de sua
chegada.cômodos não estavam trancados. Em nota, a Polícia Civil divulgou que o subtenente chegou ao prédio por volta das 1h30 da madrugada. Os disparos foram ouvidos meia hora depois de sua
Ainda conforme a nota, mãe e filho foram baleados três vezes cada um. O policial se matou com um tiro na cabeça. A arma utilizada foi uma pistola ponto 40, do militar. A pistola foi encaminhada para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para perícia. Não foram constatados indícios de arrombamento da porta do imóvel. No entanto, nesta tarde, a Polícia Militar (PM) não descartou a presença de uma quarta pessoa na cena do crime.
Agora, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apura as circunstâncias e motivação do fato. Segundo a polícia, vizinhos e parentes já estão sendo ouvidos pelo departamento e imagens do local serão coletadas para análise.
Cláudio era subtenente e estava lotado na 35ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM-Iguatemi) e há 18 anos integrava a corporação.
De acordo com o capitão André Álvares, da 35ª CIPM, os membros da corporação descobriram que o colega havia morrido porque ele não compareceu ao trabalho nesta quarta-feira. O PM estava escalado para acompanhar as manifestações na região do Iguatemi.
Como ele não apareceu, ainda segundo o capitão, colegas foram ao prédio dele, tocaram a campainha, mas ninguém atendeu. Ele então procuraram o síndico, que informou que um tio teria a chave do apartamento. Com a chegada deste parente, a residência foi aberta e os corpos encontrados.
O capitão André não viu mudanças no comportamento do subtenente Cláudio que demonstrassem algum desequilíbrio."Eu não vi mudanças no comportamento dele nos últimos dias. Ontem ele conversou, brincou. Se me perguntassem se isso aconteceria hoje eu não diria que sim. Era um profissional honesto e alta qualidade. A corporação inteira está consternada", contou o oficial.
Um funcionário do prédio que que não quis se identificar disse ao CORREIO que nunca presenciou nenhum desentendimento entre o casal. "Tenho 9 anos trabalhando aqui e nunca presenciei e nem soube de nenhuma discussão entre eles", relatou.
O morador de um prédio vizinho ao que ocorreu a tragédia lamentou o fato. "Os tempos estão difíceis. Hoje em dia a tendência é o nervoso, o estresse. Foi uma tragédia", contou o aposentado.
fonte: CORREIO DA BAHIA
fonte: CORREIO DA BAHIA
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