A gerente de supermercado Tatiana Ferreira Lozano Pereira, de 32 anos, presa nesta quarta-feira em Cravinhos, interior de São Paulo, após confessar ter matado o filho Itaberli Lozano, de 17 anos, e queimado seu corpo, disse em depoimento que “não aguentava mais ele”.
No interrogatório, além de detalhar como matou o jovem, ela relata um histórico de conflitos com o filho homossexual e, segundo ela, usuário de drogas, que a teria agredido e desafiado em várias oportunidades.
O crime ocorreu na casa onde ambos moravam em 29 de dezembro. No depoimento, ela disse que teve
uma forte discussão com Itaberli, que culminou em confronto físico. Num primeiro momento, ela diz ter aplicado uma “chave de braço” no jovem, que se desvencilhou. Em seguida, diz que pegou uma faca e a colocou atrás da porta do quarto do filho, pois “presumiu que ele poderia matá-la” — Tatiana relata que ele a vinha ameaçando e que Itaberli guardava uma faca em seu guarda-roupas. Começaram, então, novamente um embate, que terminou com a acusada esfaqueando o jovem três vezes no pescoço.“(A mãe) resolveu entrar no quarto da vítima, pois ‘não aguentava mais ele’. Afirmou que a vítima encontrava-se sentada no chão e não portava qualquer objeto; ao vê-la entrar, perguntou ‘o que é que você veio fazer aqui’ e ameaçou levantar-se em sua direção. Interroganda (mãe) o interpelou dizendo ‘você está pensando em alguma coisa, né?’”, relata trecho do depoimento, ao qual o site de VEJA teve acesso.
Tatiana foi presa com o seu marido, o tratorista Alex Canteli Pereira, de 30 anos. Eles foram indiciados pela polícia por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Após o assassinato, o casal enrolou Itaberli em um edredom e o levou até um canavial próximo a uma rodovia da região. Lá, atearam fogo ao corpo, que só foi encontrado no dia 7 de janeiro. Segundo a polícia, a ideia de queimar o cadáver foi da própria mãe, que retirou combustível do carro antes de deixar a residência. “Imaginou que com isso fizesse desaparecer eventuais impressões digitais”, relata trecho do depoimento.
Conflitos
A mãe afirmou à polícia que o relacionamento com o filho sempre foi “muito conturbado” e que a incomodava principalmente a atitude dele de usar cocaína dentro de casa e “levar outros homens com quem mantinha relações”. À polícia ela disse que a vítima não se incomodava com as suas objeções, pois dizia que “quem mandava lá era ele”.
Ela negou que o assassinato fosse decorrente de sua rejeição à homossexualidade do filho, mas que “apenas reprovava seu comportamento de levar homens desconhecidos para dentro de seu lar e lá fazer uso de drogas”. Amigos e familiares de Itaberli, no entanto, disseram à polícia que ele não fazia uso de nenhum tipo de droga. O marido de Tatiana disse que só o viu fumando maconha e “não soube declinar” sobre o uso de outros ilícitos, segundo a polícia.
O delegado Eduardo Librandi Júnior, responsável pelo caso, afirmou que a mãe não esboçou nenhuma emoção na hora em que confessou o crime cometido, segundo ele, por “motivo fútil”. O advogado Fabiano Ravagnani Júnior, que defende o casal, disse que a mulher cometeu o crime em legítima defesa e por estar sob forte emoção. Ele deve entrar com um pedido de habeas corpus nos próximos dias para tentar tirá-los da cadeia.
“Houve um entrevero entre eles [mãe e filho], o que já vinha ocorrendo corriqueiramente. Eles se desentenderam naquele dia, e ela o colocou para fora. Ele acabou voltando para casa armado de uma faca e ameaçando a mulher. Acabaram se envolvendo em luta corporal. Ela cortou a mão e ele, o pescoço”, afirmou o advogado.
Seis dias antes do assassinato, Itaberli postou uma foto no Facebook com a mãe e o padrasto e o seguinte comentário: “…Família em primeiro lugar. É o que há”. haha”.
Mae ,não monstro isso sim problema todos tem e pra tudo a uma solução pq n internou esse rapaz é o fim do mundo
ResponderExcluirQue triste tudo isso...
ResponderExcluirDe acordo a relatos dos familiares do jovem,ele não fazia nada do que ela diz,visite o perfil do face da Mãe e do filho,e verás publicações de ambos super dizendo que se aman,assassina,fria, cruel esfaquear o próprio filho quem gerou e criou,esse rapaz coitado foi morto pelas mãos de quem deveria proteje-lo!
ResponderExcluirAcho triste também, por em destaque na matéria "filho homossexual e drogado" isso fica pondo a vítima como culpado,incentivando a outras pessoas que têm filhos ou parentes homosexual ou nas drogas a fazer o mesmo,lembrando que ninguém escolhe ser homossexual,ninguém quer ser coagido apontado criticado sofrer agressões e acabar se tornando mais uma estatística de crimes homofobicos!vamos rever nossos conceitos,gay também estuda trabalha e paga impostos,luta pela vida como qualquer outro cidadão, como existe homem e mulheres de todos os tipos,existem homossexuais também!
ResponderExcluirConcordo com o comentário até porque tá mais que comprovado que foi crime de homofobia tão denegrindo a imagem do pobre rapaz
ExcluirSó Deus pra ter misericórdia dessa alma
ResponderExcluirHaaaaa quanto no mi mi mi, quer dizer que por ser Gay ele podia pintar o diabo mais se alguém tocar nele é preconceito é homofobia, vão te lascar 😡 nada leva a fazer isso oque essa mãe fez, mais vcs não sabem oque ela fassou com esse filho rebelde, que desrespeito levar macho pra dentro dá casa dá mãe. 😡😡😡😡
ResponderExcluirO maluco ficou mais que comprovado que o rapaz não era usuário de drogas e tem outra se foi legitima defesa por que carbonizou o corpo
ExcluirSim agora tudo é homofobia, tudo é preconceito. O safado pintava e bordava com a mãe não tinha respeito nenhum e ela é preconceituosa???? Hoo Jesus dai-me paciência!
ResponderExcluirNinguém sabe oque ela estava passando, não foi preconceito, porém nada levava a isso né,foi uma fatalidade,ele não respeitou o espaço dá mãe. Se queria dá a bunda fosse pra outro lugar,é usar as portas dele.
ResponderExcluirVcs estavam lá? vcs sabem se ele usava drogas mesmo? vcs sabem sobre a vida dele? não né? então parem de defender está mulher. Vcs são tudo preconceituosos, falam do garoto como se o conhecesse á muito tempo, mais ninguém aq conhece ele a não ser os amigos que ele tinha. Mais vcs ficam falando mal dele como se ele fosse o errado na história, mais os errados foram a mãe e o pai
ResponderExcluirse chamar uma pessoa de pele clara de galego é normal.
ResponderExcluirmas se chamar uma pessoa de pele escura de preto vira preconceito. nao entendo certas leis...
o cara da o CU pra todo mundo ver. e se for chamado de viado é homofobia.
essas leis de hoje é q leva as pessoas a matarem as outras...
quem essas leis protegem.como(homosexuais.negros.mulhetes.).. se acham melhores q os demais cidadaos. é onde acontece as fatalidades.
obs...sou negro e podem mim chamar de negao.pois essa é minha cor