A greve dos médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) completou quatro meses essa semana e já é a paralisação mais
longa da categoria. As negociações com o governo não avançaram nos últimos dias
e não há previsão para o término da greve, de acordo com o presidente da
Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP), FRANCISCO EDUARDO CARDOSO. De
acordo com a Agência Brasil, entre as reivindicações dos profissionais está o
aumento salarial de 27%, em no máximo duas parcelas anuais, a efetivação em
lei
da redução da carga horária de 40 horas para 30 horas semanais, a recomposição
do quadro de servidores e o fim da terceirização da perícia médica com retorno
da exclusividade da carreira médica pericial. Cardoso disse que as negociações
entre o governo e a categoria estão paralisadas. “Aparentemente, o governo está
usando a estratégia de cansar os peritos. Mas estão sacrificando a população
junto. É a greve mais longa da perícia do INSS como um todo. Infelizmente
precisamos manter essa greve por conta de um governo que não negocia e não quer
negociar”, disse. O INSS estima que 1,3 milhão de perícias não tenham sido
realizadas desde o dia 4 de setembro do ano passado, quando a paralisação foi
iniciada. Nesse período, 910 mil perícias foram feitas. Já a estimativa da ANMP
é que 2 milhões de perícias tenham deixado de ser realizadas. A perícia é
exigida para conseguir o auxílio-doença, aposentadoria especial por invalidez e
para voltar ao trabalho depois da licença. Com a greve, muitos segurados estão
sem receber os benefícios porque não conseguem ser atendidos por um médico
perito. Até o fim de dezembro, cerca de 818 mil pedidos de concessão de
benefícios estavam represados em função da greve, de acordo com o INSS. Em
nota, a autarquia informou que os benefícios não recebidos serão pagos
retroativamente à primeira data agendada e que adotou medidas administrativas
para garantir a continuidade do pagamento àqueles que tentaram e não conseguiram
agendar perícia médica para prorrogação do benefício. Por causa da paralisação,
o tempo médio de espera para o agendamento da perícia médica passou de 20 dias
para 80 dias. De acordo com o presidente da ANMP, Francisco Cardoso, a
categoria cumpre a determinação de manter 30% dos médicos trabalhando. O
Ministério do Planejamento informou, por meio de nota, que o governo
apresentou, em ofício enviado à ANMP no dia 8 de dezembro, proposta que
contempla a maioria dos pontos exigidos na mesa de negociação. A exigência dos
médicos de redução da jornada de trabalho, de 40 para 30 horas semanais, sem
perda de remuneração, no entanto, é um ponto de discordância. “O governo até
concorda com a redução, mas propõe que isso ocorra num contexto de
reestruturação da carreira”, diz a nota. Foi proposta a criação de um comitê
gestor para definir essa reestruturação.
Fonte: BN
ESTAMOS FUDIDOS COM O ESTADO PETRALHA.. SEM JUSTIÇA, SEM DEFESA DO PÚBLICO...POVO BURRO E MANIPULADO..MANTIDO NA COLEIRA POR OTORIEDADES PODRES E PORCAS... AFFF
ResponderExcluirManda esses merda embora e contrata médicos Cubanos!
ResponderExcluirPrá tratar teu cû...bano
ResponderExcluir