LENTIDÃO DA JUSTIÇA FAVORECE PARLAMENTARES COMO JADER
BARBALHO, DENUNCIADO NO ROMBO BILIONÁRIO DA SUDAM. EM MÉDIA, DOIS CASOS CONTRA
CONGRESSISTAS PRESCREVERAM POR SEMANA DE JULHO A NOVEMBRO
O passar dos anos só fez bem ao senador JADER BARBALHO (PMDB-PA).
Desde que completou 70 anos, em outubro de 2014, o ex-presidente do Congresso
se livrou de oito acusações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF). Com a
idade, a morosidade da Justiça e infindáveis recursos, Jader viu reduzir à
metade o tempo de prescrição dos delitos dos quais era acusado. Resultado: não
foi julgado por crimes como desvio de verba pública, formação de quadrilha,
lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e contra o sistema financeiro. A
ficha do senador está reduzida a uma
singela suspeita de crime eleitoral e a um
novo inquérito da Operação Lava Jato.
O STF também arquivou nos últimos meses as denúncias de
participação de Jader no rombo bilionário causado à Superintendência de
Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) nos anos 1990. O escândalo provocou a
renúncia de Jader à presidência do Senado e ao mandato em 2001. No ano seguinte
ficou preso por 13 horas. Em 2013 foi condenado na Justiça Federal a devolver
R$ 2,3 milhões aos cofres públicos, mas recorreu e escapou do pagamento com a
prescrição do delito. Em agosto, o ministro MARCO AURÉLIO MELLO já havia
mandado para o arquivo a acusação de que Jader autorizou pagamentos
superfaturados pela desapropriação de uma fazenda no Amazonas, em 1988, quando
era ministro da Reforma e do Desenvolvimento Agrário no governo José Sarney. A
denúncia do MPF foi aceita pelo STF em 2006, 18 anos depois do fato, mas nunca
houve julgamento. Jader não é o único político a se beneficiar da lentidão da
Justiça. Levantamento da Revista Congresso em Foco revela que quase metade das
56 ações penais (processos que podem resultar em condenação) e inquéritos
(investigações preliminares que podem levar a ações penais) arquivados pelo STF
entre agosto e 19 de novembro prescreveram. Em menos de quatro meses, seis
senadores e 11 deputados se livraram de 24 investigações, devido à lentidão da
Justiça. Todos os crimes prescreveram. Entre os congressistas beneficiados pela
prescrição, cinco eram réus em ações penais: além de Jader, a senadora MARTA
SUPLICY (PMDB-SP) e os deputados ARTHUR LIRA (PP-AL), CABO SABINO (PR-CE) e WLADIMIR
COSTA (SD-PA). Ao completar 70 anos em março, Marta Suplicy também se favoreceu
da redução do prazo de prescrição. Livrou-se de um inquérito e uma ação penal
por crimes contra a Lei de Licitações. O processo demorou uma década e caducou.
A senadora era acusada de contratar ilegalmente uma ONG que ajudou a fundar
quando era prefeita de São Paulo.
Fonte: congresso em foco
essa cega prostituta chamada justiça já esta tao usada que seus representantes já nao enganam ninguem... prostituta do estado nao tem valor..juizes, desembargadores,orgaos de repressao do estado..farinha do mesmo saco podre.. o país acabou..
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ResponderExcluirISSO É.....VADIAGEM!!!!....BANDIDAGEM PURA!!!!
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