O rompimento das barragens da empresa Samarco, em Minas
Gerais, fez acender o alerta para a situação das barragens da Bahia. De acordo
com o último relatório de Segurança de Barragens da Agência Nacional de Águas
(ANA), datado de 30 de setembro de 2014, a Bahia tem 33 barragens em categoria
de risco alto. Segundo o documento da ANA, o risco é medido através de
“características técnicas, estado de conservação do empreendimento e
atendimento ao Plano de Segurança da Barragem”.
Entre as barragens neste indicativo,
estão empreendimentos em grandes cidades, como Brumado, Luís Eduardo Magalhães
e Camaçari. O número fica mais alarmante ainda quando associado a outro
indicador: Dano Potencial Associado. De acordo com a ANA, nove barragens
administradas pela
Companhia de Engenharia e Recursos Hídricos da Bahia
(Cerb-BA) estão neste estado de conservação. A agência não precisou, no
entanto, em quais municípios elas estão localizadas. A avaliação conjunta das
barragens com Categoria de Risco (CRI) Alto e Dano Potencial Associado (DPA)
Alto permite concluir para quais barragens as ações de acompanhamento,
fiscalização e recuperação devem ser priorizadas, pois a categoria de risco
alto significa maior número de ameaças à segurança da barragem e, por sua vez,
o dano potencial alto indica que, em caso de um acidente, as consequências
seriam graves. O Dano Potencial Associado Alto é medido em função do potencial
de perdas de vidas humanas e impactos econômicos, sociais e ambientais
decorrentes da ruptura da barragem. Confira aqui o relatório completo.
Fonte: bahianoticias
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