Apesar dos protestos, a comissão especial destinada a votar
alterações no projeto de Lei (PL) 3.722/12, que modifica o Estatuto do
Desarmamento, aprovou por 19 votos a 8 o texto-base do substitutivo proposto
pelo deputado Laudivio Carvalho (PMDB-MG).
Além de afrouxar as exigências para
compra e porte de armas, o projeto reduz de 25 para 21 anos a idade mínima dos
que podem comprá-las. Os destaques ao projeto, agora chamado Estatuto de Controle
de Armas de Fogo, devem ser votados pela comissão especial na próxima
terça-feira (3). Pela proposta, basta cumprir os requisitos formais previstos
na lei para adquirir e portar armas de
fogo para legítima defesa ou proteção do
próprio patrimônio. O texto também autoriza o porte de armas para deputados e
senadores.
A proposta foi criticada pelo deputado Subtenente Gonzaga
(PDT-MG). Ele disse que vários dispositivos propostos no substitutivo
apresentado pelo relator não podem ser acolhidos porque o texto repete os
equívocos e falhas da proposta original. "Mas não só por isso. Trata-se de
uma proposta que desperta muitos cuidados, como, por exemplo, a redução, a
nosso ver, absurda, da idade mínima para compra de armas de 25 para 21 anos; a
compra de armas até mesmo a quem foi condenado ou responde a processo criminal
por crime culposo”, afirmou Gonzaga em seu voto em separado.
Já os deputados Alessandro Molon (Rede-RJ) e Luiz Couto
(PT-SP) argumentaram que a diminuição no número de armas legais em circulação
reduz o estoque das que podem cair na ilegalidade. Eles apresentaram dados do
Sistema Nacional de Armas (Sinarm) do Ministério da Justiça, segundo o qual
22.944 armas de fogo foram perdidas ou extraviadas entre 2009 e 2011. Para
Molon e Couto, que também apresentaram voto em separado, a diminuição no número
de armas legais em circulação reduz o estoque de armas que podem cair na
ilegalidade. “É clara a associação entre o aumento de circulação de armas de
fogo e o aumento da taxa de homicídios no país. Portanto, é fundamental que
qualquer ação que busque combater o acesso a armas de uso restrito seja
acompanhada pelo fortalecimento de todo o sistema de controle de armas de fogo
e munições”, afirmam os deputados no voto.
O relator defendeu o projeto com o argumento de que
restringir a aquisição e o porte de armas estabelece uma “paz unilateral”, para
que os bandidos possam agir “em paz”. “Na relação custo-benefício, que os
marginais conhecem muito bem, os crimes se tornaram mais intensos e cruéis
diante de uma sociedade sabidamente desarmada, acoelhada e refém dos
delinquentes, que passaram a ser protegidos por uma lei que a eles permite tudo
e, aos cidadãos de bem, nada”, justificou.
Os deputados queriam ainda manter a isenção de tributos,
como os impostos sobre Produtos Industrializados (IPI) e sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS), para aquisição e importação de armas de fogo; de
armas e munições pelas Forças Armadas e pelos órgãos de segurança pública, mas
o relator voltou atrás, após perceber que a medida violava a Lei de
Responsabilidade Fiscal.
Fonte: Agência Brasil
Se qualquer safado pode ter uma arma,se o Estado nao consegue nem manter preso um assaltante ,estuprador etc porqua nao posso ter um fuzil para me proteger e proteger minha vida dessas aberraçoes que aparecem? que seja minha bala perdida que mate meu agressor e nao o contrário..país de leis e dirigentes nojentos é esse brasil(minúsculo mesmo..) e ainda descutem se posso me proteger..afff
ResponderExcluircada pai de familia precisa ter sua 0.50 ou maior..quem vai me defender? a SSP kkkkkkkkkkkkkkkkk eta país de safadeza oficial....
ResponderExcluirÈ isso aí,até q fim o cidadão de bem teve uma vitória,sou 100% a favor do porte legal de arma ,até pq desarmar o cidadão nunca foi solução
ResponderExcluirAgora sim a coisa vai ficar boa porque o cidadão de bem vai poder ter uma arma pra se defender e mandar bala na bandidagem olho por olho dente por dente
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