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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

SUSPEITO DE MATAR JORNALISTAS DURANTE TRANSMISSÃO AO VIVO MORRE EM HOSPITAL

O suspeito de matar a repórter Alison Parker e o cinegrafista Adam Ward, durante uma transmissão ao vivo, morreu na tarde desta quarta-feira (26) no hospital Fairfax, no norte da Virgina.
Vester Lee Flanigan atirou contra o próprio corpo durante uma perseguição policial, após o atentado que deixou duas vítimas. Ele foi capturado e transportado para o hospital em uma ambulância, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo informações da polícia da Virgínia, Flanigan fugiu em um Mustang para o aeroporto local. Em seguida, ele pegou um carro modelo Chevrolet Sonic que havia
alugado há cerca de um mês. Durante a perseguição, uma policial avistou o carro procurado e o seguiu. Cerca de dois minutos depois, o carro saiu da estrada e bateu. A policial foi até o carro e encontrou Vester Lee Flanigan  ferido após atirar em si mesmo.
Apesar da motivação exata do crime não ter sido divulgada pela polícia, o autor dos disparos foi colega de trabalho das vítimas, e tinha problemas de relacionamento com os funcionários da empresa, divulgou um representante da emissora WDBJ.
Ele trabalhou como repórter na emissora WDBJ entre 2012 e 2013, onde usava o nome artístico de Bryce Williams. O atirador chegou a trabalhar com as vítimas, a repórter Alison Parker, 24 anos, e o cinegrafista Adam Ward, mas não tinha um bom relacionamento com eles.
Em seu Twitter, logo após o tiroteio, Bryce acusou os ex-colegas de trabalho de racismo. Bryce alegou que a jornalista Alison Parker tinha feito comentários racistas, e que o cinegrafista Adam Ward o "denunciou no RH depois de ter trabalhado junto apenas uma vez".
O vídeo do ataque gravado pelo atirador foi publicado no seu Facebook e compartilhado no Twitter. 
As contas dele nas redes sociais foram suspensas após a sua identificação.
"Vester era um homem infeliz. Nós o contratamos como repórter, e ele tinha algum talento e experiência nesse aspecto", disse o gerente da emissora para o Buzzfeed News.

"Ele rapidamente ganhou uma reputação de ser uma pessoa difícil de se trabalhar. E estava sempre procurando por pessoas que dissessem coisas que ele pudesse se ofender. Depois de muitos acidentes envolvendo brigas, nós os dispensamos. Ele não lidou bem com isso, e tivemos de pedir que a polícia o retirasse das premissas", revelou o representante.A repórter Alison Parker namorava o apresentador Chris Hurst, que também trabalha no canal americano WDBJ7. "Ela era a mulher mais radiante que eu já conheci. E por alguma razão ela me amava de volta. Ela amava sua família, seus pais e seu irmão", postou Hurst em seu perfil no Twitter. Hurst disse ainda que eles estavam morando juntos há nove meses e planejavam casar. "Foram os melhores nove meses das nossas vidas. Queríamos nos casar. Acabamos de celebrar seu aniversário de 24 anos".

2 comentários:

  1. Que lamentável, muitas pessoas não conseguem lidar com alguma rejeição, se tornam perigosas quando não buscam ajuda principalmente de Deus...

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  2. Ele se dizia discriminado por ser negro, homossexual, mas nunca por ser violento, o que ele era tbm. E pela atitude dele, ela era mesmo um tremendo pau-no cú...

    ResponderExcluir

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