DIVERGÊNCIAS MARCAM AS INVESTIGAÇÕES SOBRE QUEM TERIA EMPURRADO A VÍTIMA. A DIREÇÃO DA ESCOLA ACUSA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS.
Um menino de oito anos ficou gravemente ferido após ser
jogado por um colega do segundo andar de uma escola municipal da região norte
de Belo Horizonte. O aluno, que caiu de uma altura de quatro metros, pode ficar
cego devido aos machucados que atingiram principalmente o rosto. O Samu
(Serviço de Atendimento Médico de Urgência) foi acionado e o menino ficou
internado no Hospita
l João 23 por 12 horas. Funcionários da instituição de ensino foram até a casa de Chalana Carvalho, mãe de Vitor, para avisar o que tinha acontecido.
l João 23 por 12 horas. Funcionários da instituição de ensino foram até a casa de Chalana Carvalho, mãe de Vitor, para avisar o que tinha acontecido.
— "Ele vai ter que fazer uma pequena cirurgia, quebrou um
osso na região do olho. Então precisa realizar um procedimento para saber se
ele vai poder voltar a enxergar perfeitamente. Eu não tenho certeza que o meu
filho vai enxergar".
Além do ferimento no olho e o risco de perder a visão, a
criança também sofreu uma lesão na bacia e vai precisar se consultar com um
ortopedista nos próximos dias. A direção da escola informou à família que o
menino que jogou Vitor da sacada tem 10 anos e é portador de síndrome de Down,
mas a vítima nega e aponta outra criança, de oito anos, que não tem
necessidades especiais, como autora.
Tamirys Jully, irmã do menino que está sendo apontado pela
escola como o agressor, também não acredita que ele seja responsável por
empurrar Vitor.
— "A todo momento meu irmão fala que não foi ele e nós
ficamos nesse impasse. A escola fala que não tem certeza, eles disseram que a
professora estava de costas no momento em que o Vitor caiu. Então fica complicado, porque falar que foi o
meu irmão é muito mais fácil, já que eles acreditam que ele não responde
pelos seus atos".
O pai da vítima, Wellington Lopes, quer que o caso seja
melhor apurado e que a escola se responsabilize pelo incidente que poderia ter
matado o seu filho.
— "Vou procurar a escola e saber o que eles vão fazer em
relação ao que aconteceu, porque eles vão ter que se responsabilizar por isso.
Como a Tamirys disse, é fácil acusar um menino que tem necessidades especiais".
A Secretaria Municipal de Educação afirmou que vai acionar a
diretoria da escola para que fique definido quem, de fato, empurrou o aluno. O
órgão destacou que as crianças brincavam quando houve o acidente e que os
responsáveis pelo colégio tomaram todas as providências de socorro e apoio a
família.
Fonte: R7
Fonte: R7
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