ITAMBÉ: GREVE NA EDUCAÇÃO - ESCOLAS FECHADAS E CIDADE EM DESESPERO! PROFESSORES ACUSAM PREFEITO DE TRAIÇÃO!

PROFESSORES QUEREM GARANTIAS DE MANUTENÇÃO DO PLANO DE CARREIRA, APOIADO PELO PREFEITO IVAN QUANDO ERA OPOSIÇÃO.  AGORA O PREFEITO É ACUSADO PELA APLB DE TRAIR OS PROFESSORES E QUERER REDUZIR SALÁRIOS: "ANTES PODIA, AGORA NÃO?"

O município de Itambé está passando por uma das mais graves crises de sua história, a GREVE GERAL realizada pelos Professores e Profissionais de Educação do Município. Os professores deixaram de lado as correntes políticas e tem tomado todos os dias as ruas da cidade protestando, não pedindo melhores salários, mas a manutenção do atual plano de carreira da Educação Municipal.

A Greve dos Professores tem deixado a População revoltada, que pedem uma urgente solução do Prefeito Ivan Fernandes.

Para a APLB SINDICATO o Prefeito Municipal se recusa manter um diálogo com a classe: “O Plano de Carreira dos Profissionais de  Educação de Itambé foi aprovado após uma história de lutas da categoria. Ele teve entre os apoiadores, o atual Prefeito IVAN FERNANDES. Atualmente ele deseja reduzir salários, alterar o plano, retirar direitos e Humilhar os educadores do município.”

Alecciene Chaves, Presidente da APLB Sindicato, publicou uma nota explicando os acontecimentos que geraram a greve dos Professores e traçou um panorama de todos as ações desenvolvidas pelos mesmos.

CONFIRAM A NOTA DA APLB SINDICATO 

A APLB LUTA É PRA VALER! 
"A LUTA CONTINUA COMPANHEIROS E A GREVE TAMBÉM!"

"Desde o último dia 15 de abril os profissionais da Educação de Itambé entraram em Greve. Saem em caminhada pelas ruas da cidade levando à população sua indignação com a forma com que o gestor trata os profissionais da educação municipal e seus interesses, levando nossa pauta de

reivindicações e mostrando principalmente aos pais o porque de seus filhos ainda não terem uma educação de qualidade que elevaria o IDEB do município. Um dos fatores é a estrutura inadequada de várias escolas, principalmente na zona rural do município, o pagamento absurdo de empresas de informática sem que nossos alunos tenham acesso, a falta de apoio a qualificação do profissional da escola, a falta do pagamento dentro do mês dos salários dos profissionais, a falta de cumprimento da lei aprovada pelo ex gestor – Plano de Carreira, Cargos e Salários, a retirada de direitos de maneira arbitrária e autoritária ao bel prazer de seus “cargos de confiança” sem sequer dar aviso prévio e muito menos respeitar a lei ferindo o principio da publicidade dos atos administrativos a exemplo da retirada do percentual de zona rural e de atividade de docência em classe com alunos especiais dentre outros absurdos. Com a truculência típica dos grandes ditadores da História, que no município de Itambé, O gestor e sua equipe consideram os profissionais da educação TERRORISTAS, BADERNEIROS E PAREDISTAS, o prefeito municipal chamou a até a policia para conter o inicio de uma manifestação pacífica, como todas as outras realizadas por esta Entidade desde sua fundação neste município, agredindo assim, mais uma vez os profissionais que ali se encontravam. Em meio à caminhada tivemos ciência de que o gestor se encontrava na promotoria e nos dirigimos para lá no intuito de que com a ajuda da promotora conseguíssemos um dialogo com o prefeito, já que desde o dia 10 de abril fora informado do movimento e até o momento não havia se dignado a procurar a APLB para discutir uma possível reversão ou mesmo o fim da greve. Pedimos a promotora pra intermediar o dialo entre a categoria e o gestor e atendidos fomos pela promotora Dra Solange Anatólio que mediou o dialogo com a equipe gestora: Prefeito Ivan Fernandes, Secretário de Educação Silvio dos Santos, de Finanças Carlos Alberto, o Coordenador de Finanças da Educação Evandro Ribeiro e a Chefe de Gabinete Aline Fernandes, a diretoria da APLB: Alecciene Gusmão, Lucas de Jesus, Paulo Leite, e representantes da categoria: Itana Mara, Maruzana Gusmão, Lucinha Borges. A APLB expôs a pauta reivindicatória a qual fora contestada pelo gestor que informou que já estava dando entrada na justiça em Salvador para contestar a legalidade do movimento o que MOSTRA claramente sua intenção de apenas agredir e disputar poder com a categoria que segundo ele tem salários altíssimos mas que não chegam em sua maioria absoluta à quinta parte do salário do prefeito que é de 18 mil reais e sua falta de sensibilidade com a urgência de se resolver um problema causado pela sua gestão. Ainda em conversa, a promotora solicitou uma tentativa de acordo para resolução do impasse e a APLB propôs que o gestor fizesse a adequação dos percentuais do plano de carreira referente a 2013 e que a divida com os retrativos fosse dissolvida em prestações dentro das condições que o município julgasse satisfatórias, mas não fora aceita pela administração que apenas sabe apontar a falta de recursos suficientes, mas que em nenhum momento busca o equilíbrio econômico necessário e apenas acredita que nós temos que ter paciência e compreensão com a realidade financeira de um município que não respeita a Comissão de Gestão do Plano - COPEC e contrata empresa que até o momento em nada ajudou a resolver os problemas causados desde 2013. Desta forma, a promotora deu a administração um prazo para que pudesse chegar com uma proposta que atendesse as duas partes e agendou nova reunião em 15 dias, sugeriu ainda a suspensão da greve que não fora aceita pela categoria que se encontrava concentrada na Praça da Bandeira em frente ao Fórum. ontem o movimento tomou novamente as ruas da cidade indignados com a queixa de uma diretora contra a direção do Sindicato. À tarde a categoria foi pra porta da delegacia apoiar o Sindicato atuante da categoria. hoje a diretoria da APLB dará entrevista a Rádio Luz pra esclarecer a população sobre o movimento e a tentativa do governo de distorcer o movimento. Na segunda assembléia na sede do Sindicato.