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terça-feira, 11 de março de 2014

O SEGREDO NAZISTA BRASILEIRO: TIME DE FUTEBOL NAZISTA TAMBÉM EXISTIA.

Nos anos 1930, rancho em São Paulo era um campo de trabalhos forçados repleto de suásticas.
É década de 1930 no Brasil. Um time de futebol com jogadores negros ostenta uma bandeira com o Cruzeiro do Sul — e a suástica nazista. O gado da fazenda está marcado com o mesmo símbolo. Um retrato de Hitler está na parede do casarão. A foto do tal time foi encontrada na fazenda Cruzeiro do Sul, cujo nome explica a constelação que a nomeia. Mas e a suástica?
Campina do Monte Alegre é uma cidade de 5.000 pessoas, no interior de São Paulo. Ali, o rancheiro José Ricardo Rosa Maciel, o Tatão, descobriu um segredo que ficou escondido por 70 anos. “Eu cuidava dos porcos numa casa antiga. Um dia, eles quebraram uma parede e escaparam. Notei que os tijolos tinham caído. Foi um choque enorme.” Os tijolos tinham a marca da suástica. A parceira de Tatão, Senhorinha Barreta da Silva, estudava na Universidade de São Paulo e levou uma das peças para seu professor de história, Dr. Sidney Aguilar Filho.
TATÃO MOSTRA OS TIJOLOS DA FAZENDA (FOTO: GIBBY ZOBER) 
“Fui até a fazenda, onde encontrei uma profusão de insígnias com a suástica, não só nos tijolos, mas em fotografias da época, marcas nos animais, bandeiras. Também achei uma história paralela sobre a
transferência de 50 meninos de dez anos que foram tirados de um orfanato no Rio de Janeiro e levados para Campina do Monte Alegre em 1933. Nessas duas histórias, estava a presença da ideologia nazista”, afirma Aguilar Filho.
Depois de oito anos de pesquisa, apresentou em 2011 a tese “Educação, autoritarismo e eugenia: exploração do trabalho e violência à infância desamparada no Brasil (1930-1945)”. As crianças foram tiradas do orfanato Romão de Mattos Duarte, da Irmandade de Misericórdia. O primeiro grupo, com dez, saiu em 1933, depois mais 20 e outro de 20. Elas ficaram sob a custódia de Osvaldo Rocha Miranda, um dos cinco filhos do industrial Renato Rocha Miranda. A família era dona do famoso Hotel Glória e estava entre as mais ricas e influentes da então capital do Brasil. Com outros dois irmãos, Osvaldo era membro da Ação Integralista Brasileira, organização extremista de direita.
“Minha pesquisa se focou em que sociedade era essa, que Brasil era esse?”, explica Aguilar Filho.  “Era uma cultura extremamente racista e preconceituosa. Na geração seguinte à abolição da escravatura, a estética era extremamente marcada pelo racismo. Com os olhos de hoje, é muito chocante”, diz Aguilar Filho.
EUGENIA BRASILEIRA
O artigo 138 da Constituição da época estabelecia que era função do Estado promover educação baseada em crenças eugênicas, ele aponta. No fim dos anos 1930, a Alemanha era o principal parceiro econômico do Brasil. Havia também, como consequência, fortes laços políticos, ideológicos e culturais. Aqui estava o maior partido nazista fora da Alemanha, com mais de 40 mil afiliados.
Aloysio da Silva e Argemiro dos Santos estavam na primeira leva. “Eles relatam um tratamento muito rígido, sujeito a punição física, sem permissão para deixar a fazenda sozinhos ou sem autorização, trabalho intensivo, com pouca ou nenhuma remuneração. Aloysio se refere a uma infância roubada e fala de escravidão. Argemiro não usa a palavra, mas confirma o uso sistemático da palmatória, violência física, chicotadas e punições”, afirma Aguilar Filho.
O TIME DE FUTEBOL DO CRUZEIRO DO SUL ERGUE A BANDEIRA COM O SÍMBOLO NAZISTA.

Maurice Rocha Miranda, sobrinho bisneto de Otavio e Osvaldo, nega que as crianças fossem “escravas” e diz que sua família deixou de apoiar os nazistas muito antes da Segunda Guerra.
Mas a história dos dois sobreviventes — que nunca mais se encontraram — é curiosamente similar. Ainda vivendo perto da Cruzeiro do Sul, Aloysio, 90, relembra quando foi levado do orfanato. Com doces e “lábia”, Osvaldo disse que daria a eles uma nova vida. “Ele prometeu o mundo. Mas não era nada daquilo. Nós recebemos enxadas, uma cada. Para tirar o capim, para limpar a fazenda. Fiquei preso porque me enganaram. Fui trapaceado. Esquentou meu sangue”, diz Aloysio. Os meninos eram chamados por números. Aloysio era o 23. Dois cães de guarda mantinham os garotos comportados.
Outro sobrevivente, Argemiro dos Santos, 89, vive em Foz do Iguaçu. “Na fazenda havia fotografias de Hitler, e o tempo todo você era forçado a saudar com o ‘anauê’, a saudação alemã”, ele diz. O “anauê” era, na verdade, a saudação dos integralistas, gesto idêntico ao “sigheil” da Alemanha hitlerista. Argemiro escapou da fazenda para se juntar à Marinha, indo à Europa lutar contra o führer cujos admiradores foram seus captores.

10 comentários:

  1. os nazistas nao poderiam viver no brasil...já naquela época era atrasado demais para os planos deles..á nao ser para experiencias biologicas tentando eliminar as doenças da especie ariana...

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  2. Massa essa postagem, interessante.

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  3. O mundo no início se rendeu a esse genocídio macabro criado por um louco . Getúlio Vargas era um aliado dos alemães,deportou uma brasileira judia,gravida para ser morta no campo de concentração.Olga! Já era profetizado que nasceria um anti Cristo as margens do rio Danúbio na Áustria para aterrorizar o mundo e todo o mundo assistiu a maior desgraça humana da história.

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  4. Esta é uma parte muito triste da história do nosso Brasil, gostaria de entender como pessoas racionais eram seguidores de Hitler, o verdadeiro representante do Diabo aqui na terra.

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  5. Porque não poderiam segui-lo, não podemos analisar a Historia do contexto que se quer ... O povo Alemão passou por muita coisa antes de Hitler chegar ao poder, é claro que tao atrocidade de assassinar milhares de pessoas não foi correto, mais assim como não podemos dizer que houveram outros genocidas ao longo da Historia Ou melhor, na mesma época, assim como os próprios americanos que usaram a mais poderosa arma que existia (Projeto Manhattan) ou "Bombas Atômicas) na época matando milhões de civis para se vingar de um atentado de guerra a uma base naval americana (Pearl Harbor). As pessoas tem que aprender a se Desprender dos dogmas que as coisas são assim por querer acreditar que são de tais formas ...

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  6. PARABÉNS TIAGO. SÃO ESSAS MATÉRIAS, QUE ENGRANDECEM E ESCLARECEM MAIS; SOBRE O PASSADO DO POVO BRASILEIRO. HITLER FOI E SERÁ SEMPRE A BESTA DO APOCALIPSE... QUE ESTA HISTÓRIA SIRVA DE EXEMPLO PARA ALGUNS REPRESENTANTES DOS PODERES EXECUTIVO, JUDICIÁRIO E LEGISLATIVO DE NOSSA ITAPETINGA....TUDO À VER COM OS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS DE NOSSA CIDADE....

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  7. Entrando na história,antes de Hitler os alemães já torturavam e massacravam povos colonizados como na África antes da primeira guerra mundial.

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  8. É a mesma coisa hoje , todos não querem seguir Lula? ditadura comunista em nome do socialismo, deixa Dilma ganhar de novo e tu verás a Venezuela e cuba aqui no Brazil>

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  9. acho que esse velho era é nazista kkkkkkk

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  10. O PT, está comprando negros, pobres e gays, até o Pt conseguir o q quer, depois da o golpe de misericórdia, e todos vão sofrer a ira da besta que está dormente no sangue dos líderes PETISTAS, e que está acordando aos poucos, para ferrar com o mundo. Quem viver verá.

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