A REALIDADE DOS JOGADORES PROFISSIONAIS E AMADORES DO RESTO DO PAÍS EM NADA PARECE A DE RONALDO E NEYMAR. CLUBES NÃO TEM NEM O QUE COMER, QUIÇAR PAGAR SALÁRIO.
Bruno Formiga/Nordeste Merece
A notícia é triste e exige reflexão: Jogadores do América-SE passaram mal durante uma partida do campeonato estadual. O motivo? Fome. Sem alimentação adequada para um atleta profissional (biscoito e pastel), o zagueiro Tiago Arapiraca e o atacante Murilo quase desmaiaram depois do duelo contra o Confiança, na última quarta-feira.
A dupla ainda sofreu para receber atendimento. Como as duas ambulâncias já haviam deixado o estádio, assim como o médico do Confiança (o América não contava com um), Tiago e Murilo precisaram esperar uma viatura do Samu, algo que demorou cerca de 50 minutos.
O cenário desenhado é lamentável em todos os aspectos. Revela um futebol cheio de mazelas, lacunas, ausências e sofrimento. De forma alguma, saliente-se, é 'privilégio' do nordeste. A falta de estrutura no esporte assola todo o território nacional.
No fundo, a falta de estrutura nos atinge em tudo. O atendimento do Samu, por exemplo, é caótico no
Brasil todo. Seja para atender um jogador de futebol ou uma dona de casa. O tempo de espera, em média, nas zonas mais pobres, passa dos 30 minutos - lembrando que no Brasil, pasmem, não existe legislação que determine o tempo de atendimento.
O mundo dos milhões de reais é restrito a poucos. O futebol segue à lógica. No fundo, é feito por gente que ganha um salário mínimo (ou menos) e clubes que praticamente pagam para entrar em campo. Profissionalismo de fachada.
A situação dos jogadores do América-SE é humilhante. Atletas que sonham em vencer na profissão e que se submetem ao risco de atuarem sem o mínimo de segurança. Por falta de planejamento, de dinheiro, de nutricionista, o clube, atual campeão da segunda divisão sergipana, funciona na marra.
Procurado para falar sobre o assunto, o presidente do América-SE, Joaquim Feitosa, não atendeu às ligações. Pelo que foi apurado, o dirigente está em Salvador, aproveitando o feriado.
Seria uma boa hora para o sindicato dos atletas profissionais agir. Se o Brasil fosse um país sério (e escuto isso há anos, infelizmente), a próxima rodada do estadual não aconteceria. Os jogadores, unidos, deveriam se recusar a entrar em campo. Mas isso é apenas uma utopia...
Infelizmente times pequenos não tem nenhuma chance de progredirem no "mundo felino" do futebol e esses jogadores apenas sonham em um dia serem reconhecidos por algum olheiro e terem melhor sorte no futuro, só que 99,9% nunca terà essa sorte e continuarão se arrastando nesses clubes em troca de míseros salários e quase nenhuma condição digna e decente de trabalho. Uma pena.
ResponderExcluirisso ñ é só jogadoris tem muitas pessoas dessi msm jeito
ExcluirO Bernard, jogador do atlético mineiro atualmente é o quinto jogador mais valorizado que atua no Brasil e seu passe vale milhões. Até pouco tempo atrás jogava num time pequeno do interior de Minas e num jogo treino matou a pau e teve a sorte de ser visto por um jornalista esportivo que o indicou a fazer um teste no galo. Se não fosse isso, ainda estaria nesse time pequeno sem nenhuma pretensão, ganhando pra sobreviver. Casos assim são raros, mas acontecem.
ResponderExcluirQUE TRISTE VIU.
ResponderExcluirenquanto isso á vagabunda dá dilma tá viajando com o dinheiro do povo
ResponderExcluirvamos publicar isso nas redesocial
ResponderExcluir