O INIMIGO PUBLICO Nº 1 DA BAHIA, JAQUES WAGNER, JUNTAMENTE COM SEUS COMPARSAS, PEDIU AO PRESIDENTE DA CÂMARA FEDERAL PARA COLOCAR EM VOTAÇÃO PROJETO QUE REDUZ O PISO NACIONAL DOS PROFESSORES.
Prof. REGINALDO DE SOUSA SILVA/UESB
Prof. Reginaldo |
Uma verdadeira quadrilha contra a qualidade da educação e atentado ao bem público composta por Sérgio Cabral (RJ), Antonio Anastásia (MG) Cid Gomes (CE), Renato Casagrande (ES) e o inimigo número 1 da Bahia, governador Jaques Wagner pediram ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT), para colocar em votação o projeto que reduz o piso nacional dos professores, uma luta histórica da categoria.
Aprovada em 2008, a Lei 11.738, além de criar um piso nacional para os docentes da rede pública, também determinou que 1/3 da carga horária fosse cumprida fora da sala de aula em atividades de preparação, planejamento individual e coletivo etc. Desde o seu início, a Lei tem enfrentado a resistência de muitos governos estaduais. Cinco estados brasileiros (RS, SC, PR, MT e MS), já questionaram a constitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal. O julgamento terminou empatado e, em 2011, a ação foi declarada improcedente e a Lei do piso e da jornada de trabalho foi mantida.
A polêmica agora está posta em relação ao reajuste do valor do piso nacional. O parágrafo único do Artigo 5º prevê que o reajuste dos professores siga o mesmo percentual de crescimento do valor anual
mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente segundo os critérios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Desta forma, o piso nacional deveria ser reajustado em 22%.
mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente segundo os critérios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Desta forma, o piso nacional deveria ser reajustado em 22%.
Mas os governadores fluminense, mineiro, capixaba, cearense e baiano pressionam para que, na Câmara, este fator seja substituído pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que reduziria para o percentual de 6% a correção dos salários dos mais de 2 milhões de profissionais que atuam apenas na Educação Básica.
Tal medida, além de representar uma total falta de respeito a essa importante categoria de profissionais que, através de seu trabalho, busca melhorar os péssimos índices brasileiros de desenvolvimento humano, agravaria ainda mais a calamitosa situação referente à atração e manutenção na carreira docente.
A realidade é que ninguém mais quer ser professor e que os poucos que se tornam docente permanecem apenas, em média, cinco anos na carreira, migrando para outras atividades mais lucrativas e menos trabalhosas. Os que resistem além dos cinco anos de carreira, devido às condições precárias de trabalho, aumentam a triste estatística de uma das profissões que mais acomete adoecimentos no Brasil. O problema se agrava e é certo que mais de 200 mil funções docentes estão desocupadas.
Reduzir, portanto, as possibilidades de ganhos mais justos para os professores é declarar a falência da educação pública brasileira que já vem sendo frontalmente violentada pelas ações irresponsáveis dos governadores e prefeitos brasileiros.
É possível citarmos alguns exemplos dessa violência: em Minas Gerais o Tribunal de Contas da União constatou que o Estado não aplica nas escolas o que manda a Constituição; no Ceará o governador Cid Gomes colocou a polícia na rua contra os professores; em São Paulo, apesar da medida judicial, o estado ainda não cumpre as 14 horas (1/3 da carga horária total de 40 horas) fora da classe em horas de trabalho pedagógico coletivo e/ou em local livre, alegando que precisaria contratar de uma única vez mais de 50 mil professores, o que não e verdade. Na Bahia, o governo do estado decidiu contratar recentemente centenas de pessoas sem a formação para assumir a função docente, ignorando todos os estudos mundiais que têm atrelado a qualidade do ensino também à formação docente.
Dos partidos reacionários, personalistas e de matriz neoliberal até podemos esperar medidas contrárias aos interesses públicos como essas. Mas o que dizer quando se trata de um partido cuja bandeira carregava a cor e a estrela do socialismo? È lamentável, portanto, que o governador da Bahia, Jaques Wagner, contradiga com suas ações tudo aquilo pelo o que o Partido dos Trabalhadores sempre propagou lutar.
O governo neocarlista do Partido dos Trabalhadores na Bahia, perdido em episódios envolvendo o funcionalismo público (como desrespeito e desvalorização dos profissionais da saúde, com o corte no Planserv, o não pagamento da URV e a recente greve na Polícia Militar), ao solicitar a redução do percentual de reajuste para o piso salarial nacional para os professores, atenta mais uma vez contra o bem publico e a educação brasileira.
Resta mobilizar toda a categoria de profissionais da educação básica (Educação infantil, ensinos fundamental e médio) até a educação superior para que, em março, ocupe as ruas, as Assembléias, os meios de comunicação e diga aos governantes brasileiros que não se faz um país sem educação. Que é inconcebível a um país com a 6ª economia mundial manter índices absurdos de baixa qualidade educacional. Ou será que queremos ser um país rico, porém não civilizado?
Esperamos que a presidente da República, Dilma Rousseff, condene a forma como os governadores reivindicam os piores salários para os professores brasileiros, pois como ela mesma anunciou em seu discurso de posse “[...] só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação, com formação continuada, remuneração adequada e sólido compromisso com a educação das crianças e jovens.”
Por outro lado, sugerimos que a Justiça baiana, e de outros estados, que insistentemente concedem liminares decretando a ilegalidade das greves e determinando a suspensão dos movimentos reivindicatórios dos trabalhadores, também possam expedir mandados de prisão contra governantes públicos que, unidos, formam o que poderíamos denominar como uma verdadeira quadrilha que atenta contra o bem público e a educação.
E que, por fim, a população esteja atenta: por reivindicar seus direitos, não podemos admitir que os trabalhadores sejam arbitrariamente presos e condenados, mas, agora, por atos ilícitos, por crimes contra o interesse e bem públicos, governadores e prefeitos não devem ser reeleitos.
Reginaldo de Souza Silva –
Doutor em Educação Brasileira,
professor do Departamento de Filosofia
e Ciências Humanas da
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Email: reginaldoprof@yahoo.com.br
PROFESSOR MAL PAGO É SINAL DE UMA CALAMIDADE SILENCIOSA ... A POLÍCIA TEM UM DIFERENCIAL, AS RUAS FICA VIOLENTAS. MAS, QUANTOS ALUNOS INDIRETAMENTE TIRAMOS DA MARGINALIDADE. ALÉM DE SERMOS MÃE, TIA E PSICOLOGA, EQUIPARAR UM SALÁRIO DE UM VEREADOR DE UMA CIDADE DO PORTE DE ITORORÓ A UM PROFESSOR UNIVERSITÁRIO É UMA VERGONHA ... SENHOR GOVERNADOR O SENHOR TÁ MALUCO OU CHEIROU MUITO. POIS, DEVERIA RESPEITAR AS CLASSES MAIS IMPORTANTES: SAÚDE X EDUCAÇÃO X SEGURANÇA. TOME JUÍZO E ONDE ESTÃO OS DEPUTADOS??? SÓ DEUS NA CAUSA. ASSIM, O SENHOR MATA A BAHIA.
ResponderExcluirPARABÉNS POR ESSA MATÉRIA; É A MAIS PURA REALIDADE NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. E QUE TODOS TOMEM CONHECIMENTO DISTO. CHEGA DE FECHAR OS OLHOS PARA REALIDADE É O MOMENTO DE NÓS QUE ESTAMOS CIENTES DO MAL QUE ESTE GOVERNADOR ESTÁ FZ À BAHIA E DAR UM BASTA NISSO...
ResponderExcluirSE OS PROFESSORES SE CALAREM DIANTE DE TAL SITUAÇÃO ESTARÃO SIMPLESMENTE CONCORDANDO COM TAMANHA FALTA DE RESPEITO.
ResponderExcluirQUANDO NÃO HOUVER MAIS PROFESSORES PARA ENSINAR AOS FILHOS PRINCIPALMENTE DOS MAIS NECESSITADOS O QUE SERÁ DA CLASSE MAIS NECESSITADA.SABEMOS QUE COMO SEMPRE A CORDA SO ARREBENTA DO LADO MAIS FRACO.
ResponderExcluirInfelizmente e educação não é vista como deveria e muitos acham que o professor não faz nada e que ganham muito bem. O que não é dito é que um professor com 40h de jornada semanal, não trabalha apenas na sala de aula. Antes de chegar nela, ele usa os seus fins de semana para planejar o que vai fazer e depois traz consigo (para casa)o resultado do que foi feito para ser avaliado. O problema não é apenas o salário... A sociedade precisa atentar para o fato de que seus filhos passam cerca de 4h e meia ouvindo aquilo que o professor tem a lhe oferecer. E se for um profissional insatisfeito, o que ele irá transmitir à essas crianças e jovens? Que tipo de sociedade estamos querendo formar? De pessoas conscientes e que acreditam no futuro ou de pessoas marginalizadas que preferem se espelhar numa minoria que ganha dinheiro facilmente e de forma ilícita? É necessário então um apoio de toda a sociedade em prol de trabalhadores que nunca param de estudar e se aperfeiçoar, em vez de se amedrontar frente a bandidos que tomam o poder e se acham donos do mundo e das pessoas. Espero que a sociedade acorde ou caminharemos para uma nova ditadura, ainda pior porque vem disfarçada como desculpa de se estar protegendo o interesse público.
ResponderExcluirPORQUE SERÁ QUE NENHUM PROFESSOR QUER CONTINUAR A EXERCER A PROFISSÃO? TALVEZ PORQUE HOJE SEJA UMA PROFISSÃO VERGONHOSA POR SER DESRESPEITADA E DESVALORIZADA ATÉ MESMO POR AQUELES QUE PRECISARAM DO PROFESSOR UM DIA PARA SE TORNAREM O QUE SÃO HOJE.
ResponderExcluirHOJE O PROFESSOR ALÉM DE ENSINAR ATUA EM ÁREAS QUE NÃO SÃO SUA FUNÇÃO,TENTANDO DESENVOLVER O SEU TRABALHO TENDO QUE AGIR COMO PSICÓLOGO,ENFERMEIRO,ASSISTENTE SOCIAL,ADVOGADO ENTRE OUTROS PARA NO FINAL SEREM CRUCIFICADOS.
ResponderExcluirVAMOS PARAR O BRASIL DE NOVO!!!!!!!!!
ResponderExcluirHoje posso ver claramente o quanto esse profissional da educação( professor) estará daqui á algum tempo , em extinção.Façamos uma pesquisa nas classes que estão concluindo o ensino médio e isso se confirmará. Não há amor pela profissão que sustente tanto descaso, afinal, precisamos antes de tudo , nos amar e reconhecermos que somos seres humanos dignos de respeito. Infelizmente as coisas estão ficando cada dia pior para o professor e por isso acredito que seja o mometo de mostrarmos nossa força e nos dias 14, 15 e 16 de Março será o momento propício para isso, pois juntos somos e podemos muito mais.
ResponderExcluirDIANTE DE UMA SITUAÇÃO DESSAS, SÓ TENHO A LAMENTAR E DIZER QUE NÃO TENHO MAIS O "ORGULHO" DE DIZER QUE SOU PROFESSORA. É MUITA HUMILHAÇÃO PARA UMA PROFISSÃO TÃO VERGONHOSAMENTE DESVALORIZADA. NA ESCOLA SOMOS MESMOS: PROFESSORES, PAIS, PSICÓLOGOS, ASSISTENTES SOCIAIS, ENFERMEIROS, ADVOGADOS, POLÍCIA.. COMO DISSE O AMIGO(A) DO COMENTÁRIO ANTERIOR. ALÉM DISSE, NÓS TEMOS DE INCLUIR, OU SEJA TEMOS DE GANHAR POR RISCO CONSTANTE PELO QUAL PASSAMOS, COM USUÁRIOS DE DROGAS DENTRO DAS ESCOLAS, TRAFICANTES NOS PORTÕES, OLHANDO A TODO INSTANTES PRA NÓS, INTIMIDANDO-NOS. SOMOS "SOFRESSORES", COMO DISSE O ORTOPEDISTA NA MINHA CONSULTA. OLHA O QUE GANHEI COM DEDICADOS ANOS NA PROFISSÃO: TENDINITE(por passar anos a fio escrevendo em quadros altos e desproporcionais), RINITE (por excesso de giz) DORES TERRÍVEIS NA COLUNA... ENTÃO CAROS COLEGAS DE PROFISSÃO, PRECISAMOS NOS MOBILIZAR E IRMOS A LUTA, POIS NÃO QUERO ME APOSENTAR COM UM SALÁRIO DE MISÉRIA, DEPOIS DE TANTO SOFRIMENTO. QUERO DIZER QUE ALGUNS ALUNOS MARAVILHOSOS E ALGUNS PAIS TAMBÉM, É QUE NOS MOVEM E NOS IMPULSIONAM A SEGUIR EM FRENTE.Ô VIDINHA SOFRIDA ESTA DE PROFESSOR.. AFF NINGUÉM MERECE...
ResponderExcluiroi esse governador e um tremendo 71
ResponderExcluirNÓS MORAMOS NO PAIS EM QUE OS POLITICOS CRIAM LEIS PRA QUE O POVO TENHA QUE VOTAR NA BASE DO CHICOTE SE ELE NÃO VOTAR ELE FICA IMPEDIDO DE FAZER QUALQUER QUALQUER TRANSAÇÃO FINANCEIRA, O ANALFABETO PODE VOTAR MAS NÃO PODE SER VOTADO, E SE O POVO ESTUDAR VAI MAIS DIFICIL DELES ENGANAREM O POVO, E SENDO LEIGOS FICA MELHOR DE LUDIBRIADOS
ResponderExcluirWagner começou a mostrar as unhas
ResponderExcluirISSO NÃO É WAGNER É O PT QUE É ASSIM CHEGOU AO PODER COM MENTIRAS E PROPAGANDA ENGANOSA E O POVO ACREDITOU NA VERDADE POLITICO NENHUM VALE NADA SO SABEM MESMO É PROMETER.
ResponderExcluirComeçou!!!!!!!!!Já está é terminando. Com fé em Jesus Cristo nas próximas eleições profissionais em educação, saúde e segurança dará um basta neste homem, neste bicho.
ResponderExcluirO negócio já esta feio para o professor, ainda que fazer isso, basta o que os professores contratados de Itapetinga estão passando ganhando R$ 590,00 reais por mês, é uma vergonha, porque são professores e estão nesta função fazendo um bom trabalho.
ResponderExcluirSou professor mais isso me leva a pensar em dessistir.
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