De acordo com fontes próximas ao governador, há seis nomes que continuarão no comando das secretarias consideradas inegociáveis por Wagner: Robinson Almeida (Comunicação), César Nunes (Segurança Pública), Eva Chiavon (Casa Civil), Osvaldo Barreto (Educação), Carlos Martins (Fazenda) e Jorge Solla (Saúde).
O governador Jaques Wagner (PT) colocou a mão no baralho político da nova administração com três decisões na cabeça: as trocas no alto clero do Palácio de Ondina só serão efetivadas em janeiro de 2011, haverá modificações na estrutura do Executivo e já foram definidos, pelo menos, os oito áses de sua cota pessoal que permanecerão na cúpula do governo, mesmo com a cobiça de partidos aliados.
Jorge Solla só será substituído caso ganhe o Ministério da Saúde no governo da presidente eleita Dilma Rousseff, como pleiteia o PT do Nordeste. A possibilidade, mesmo que ainda distante, abre espaço para dois nomes: os médicos Luís Eugênio Portela, que já foi secretário de Saúde de Salvador, e Alfredo Boa Sorte (PCdoB), que tentou uma vaga na Assembleia este ano.
Duas outras cartas marcadas por Wagner continuarão no governo, mas podem assumir outros postos do
primeiro escalão. Um deles é o atual secretário de Desenvolvimento e Integração Regional, Edmon Lucas, cujo perfil de articulador político pode levá-lo a comandar a Secretaria de Relações Institucionais. “Essa opção está sendo estudada por Wagner. Sobretudo porque Edmon tem bom trânsito tanto na oposição, quanto no governo, o que facilita as negociações com as bancadas para aprovação de projetos considerados importantes no segundo mandato do governador”, confidencia um integrante da linha de frente do Palácio de Ondina. Mesmo que a troca seja efetuada, o atual comandante da pasta, o sociólogo Cézar Lisboa, permanecerá na cúpula da administração.
primeiro escalão. Um deles é o atual secretário de Desenvolvimento e Integração Regional, Edmon Lucas, cujo perfil de articulador político pode levá-lo a comandar a Secretaria de Relações Institucionais. “Essa opção está sendo estudada por Wagner. Sobretudo porque Edmon tem bom trânsito tanto na oposição, quanto no governo, o que facilita as negociações com as bancadas para aprovação de projetos considerados importantes no segundo mandato do governador”, confidencia um integrante da linha de frente do Palácio de Ondina. Mesmo que a troca seja efetuada, o atual comandante da pasta, o sociólogo Cézar Lisboa, permanecerá na cúpula da administração.
Segundo um dos mais importantes correligionários de Wagner, Lisboa tem perfil mais técnico do que político. O que pode pesar na distribuição das cartas em 2011, já que o diálogo com as bancadas estadual e federal é o principal atributo para comandar as Relações Institucionais.
TÁTICA
Apesar de bem avaliado pela área técnica do Palácio de Ondina, a luz amarela acendeu para o secretário de Planejamento, Antonio Alberto Valença. “A probabilidade de que Valença deixe a secretaria existe por conta dos planos do governador para as próximas eleições . É uma pasta que deve ser ocupada por alguém no partido com potencial para disputar a prefeitura ou o governo”, pondera um cacique do PT.
Situação semelhante envolve a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, atualmente ocupada pelo engenheiro sanitarista Cícero Monteiro. O cargo está na cota da Democracia Socialista (DS), tendência do PT que tem como uma das principais lideranças o senador eleito Walter Pinheiro, cujas ambições políticas miram o horizonte das próximas eleições. Mesmo que Monteiro saia , o governador já avisou aos correligionário que não abre mão de tê-lo em um posto de destaque.
Negociações Outras quatro secretarias dependem da negociação com os partidos que compõem a base aliada do governo. Na Agricultura, o PP pode pedir a permanência do engenheiro agrônomo Eugênio Salles, mas há a possibilidade de que Roberto Muniz retorne ao cargo que ocupava antes das eleições.
A Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração, nas mãos do petista James Correia, também é pleiteada pelo PP, partido do vice-governador Otto Alencar. Ele nega interesse em assumir o cargo que ocupou no segundo governo de Paulo Souto (DEM). “Não há a menor possibilidade disso acontecer”, afirma.
O secretário de Trabalho, Emprego, Esporte e Renda, só depende de acertos com o PCdoB para que o cargo continue sob a batuta de Nilton Vasconcelos. Já a permanência de Eugênio Splenger na pasta de Meio Ambiente está condicionada à posição que o PV baiano tomará: se vira oposição ou fica no governo.
Trocas No resto das secretarias, a troca é dada como certa nos bastidores. Márcio Meirelles deve sair da Cultura, que tem como cotados Javier Alfaya (PCdoB) e o professor Paulo Miguez. Feliciano Tavares está com um pé fora da Ciência e Tecnologia, mas o cargo vai permanecer com o PDT. No Turismo, cota do PSB, Domingos Leonelli é indicado para reassumir a vaga deixada por Antonio Carlos Tramm.
Wilson de Brito Filho, da Infraestrutura, está de olho na prefeitura de Teixeira de Freitas (Extremo Sul), e cederá lugar a um nome do PP. O PCdoB tem o caminho aberto para indicar o substituto de Luiza Bairros (Promoção da Igualdade), que foi para o Planalto. Para as secretarias de Justiça e de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, os cotados são os deputados petistas Nelson Pellegrino e Yulo Oiticica, que devem ocupar a vaga de Ivan Bessa e Arany Santana, respectivamente. (fonte Correio da Bahia)
Fala serio Cesar Nunes é quem afundou a segurança publica da Bahia e esse Governador insiste em mante-lo pra que??
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