Tales Cardoso Pita- Prof. Historiador |
"A HUMANIDADE ESTÁ EM CRISE DE ABSTINÊNCIA... DE AMOR!"
Esta semana pasmei ao ver num destes programas jornalísticos, que usa a violência como produto macabro, com mais uma destas tantas manchetes de assassinato violento por conta das drogas. Ora, sou educador já faz um tempo, este estado de coisas não é muita novidade nos grandes centros urbanos. Pois é, nos grandes centros urbanos. Estamos contemplando um fenômeno preocupante para os moradores de cidades pequenas: o crescimento descabido e sufocante da violência. Bate em nossa porta! Assaltos, homicídios, furtos, estupros, agressões gratuitas, pornografia, pedofilia, entre outras ações estão se tornando rotina em cidades antes tranquilas. A que se deve? Eu me pergunto.
Talvez a falta de uma política pública profilática de segurança. Outros mais céticos apostam na falta de rotinas governamentais de assistência e desenvolvimento social. Será o aumento de
fatores como o desemprego? Penso, penso.
fatores como o desemprego? Penso, penso.
Na verdade, acho que é tudo isso! Mas o caldo fica mais grosso ao acrescentar o crescimento vertiginoso do estado de incredulidade, quase que inexistência da educação voltada para manutenção da honra, da dignidade humana, de valores simples como respeito, e por ai vai. As crianças e jovens ficam à mercê de oportunistas capitalistas que aguardam sagazmente a hora de usurpar-lhes a alma. A propósito o preço desta caiu bastante, observo horrorizado crianças, 10 a 12 anos, a venda pelo valor de 10 reais nos botecos pérfidos das antes pacatas cidades. O que nos preocupa é que a tendência converge para o aumento desse fator. Em breve nossas casas em cidades pequenas serão “fortalezas” urbanas, qual cidades grandes. Onde é forçoso concluir que não é só aqui, é no mundo.
Foi quando fui convidado para ver o filme Chico Xavier, exibido no centro espírita servos do senhor, e fiquei chocado diante de meu egoismo. A vida daquele ser humano cuja simplicidade e autruismo gritavam sua autoridade moral, falou-me a resposta a todas essas questões. Eis que a resposta é: A humanidade está em crise de abstinência... de amor! Você sabe o que é isso? Não amiga ou amigo, não encontro na central, no mercadinho, no Rondelly ou na internet. “Não pode ser comprado”. Concluo que a humanidade em geral não aprendeu ainda a Amar. É amada, velada e amparada mas não da vida ao verbo amor. Calma! Você agora esta pensando – Lá vem ele com papo de religião. Mas é isso mesmo! Toda fórmula materialista que nos trouxe até aqui retira a religação com o divino do hall de ingredientes essenciais para felicidade do homem. Chegamos ao ponto de um celular, um pino de droga ou um gole de cerveja, ser mais realizador que uma catarse religiosa. Resultado: está tudo errado!
A humanidade precisa muito mais de apertos de mãos do que status social, muito mais de abraços do que de banquetes e festas de camisa, muito mais de beijos sinceros do que de drogas e da fortuna alienadoras. Agora lembro o velho Paulo falando aos coríntios que, ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria (cor 13:2). Bacana não é! Gosto desse moço, gosto de Chico, de madre Tereza, de outros que amam anonimamente tal qual como seria bom fossemos um pouquinho parecidos com eles. Sem falar do grande mestre, Jesus. Mas! Tenho certeza que chegaremos lá. Queria que fosse logo para não ter que testemunhar ainda mais sofrimento e desilusão. Paciência. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor (cor 13:13).
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Tales Cardoso Pita
Orientador Social do PROJOVEM Itapetinga e
professor de História do Colégio Modelo
itapetingaagora@hotmail.com
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Tales Cardoso Pita
Orientador Social do PROJOVEM Itapetinga e
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