CASO MAZINHO: AUDIÊNCIA COM ACUSADOS DE MATAR ADMINISTRADOR DE FAZENDAS OCORREU DURANTE A QUARTA (05) EM ITAPETINGA.

“Ele não tinha nada, só um carro velho, a casa nem mesmo era dele , o que eu iria ganhar com a morte dele?” Maria Zilma

Na quarta Feira (05) ocorreu a audiência na Vara Crime da Comarca de Itapetinga com os supostos assassinos de EPAMINONDAS LOPES LIMA FILHO, o MAZINHO. Mazinho foi morto no dia 01 de fevereiro de 2009 na Avenida Itabuna, Centro de Itapetinga.
Na época o crime chocou o município pela forma brutal com que o administrador de fazendas foi assassinado, porém, o choque ainda maior ocorreu no momento em que o Delegado Titular de Itapetinga Dr. Irineu Andrade efetuou a prisão de MARIA ZILMA COUTO DIAS, 43 anos, esposa do morto. Segundo informações da Polícia Civil o crime foi articulado junto com REGINALDO VAZ DA SILVA, 38 anos. Para a polícia Reginaldo e Maria Zilma eram amantes e contrataram um pistoleiro de Vitória – ES para efetuar o crime, dando como pagamento uma motocicleta e dois mil reais. O pistoleiro DOUGLAS GAMALIEL MARCILIO, 30 anos, era amigo de Reginaldo e foi preso na cidade de Vitória.
Na audiência do dia de ontem foram ouvidas testemunhas que estiveram com Mazinho no bar “ESFIRRA CHICK” momentos antes do crime. Outras testemunhas também foram ouvidas, tanto de acusação quanto de defesa dos acusados.

A VERSÃO DOS ACUSADOS

Em conversa com os acusados eles refutaram para o Itapetinga Agora as acusações do Ministério Público. Reginaldo afirmou que nunca manteve nenhum relacionamento com Maria Zilma, que apenas foi professor de “auto-escola” da mesma, disse que era amigo de Douglas, porém que a moto foi vendida ao suposto “Pistoleiro” e não dada como pagamento pelo crime, disse estar sendo acusado “injustamente”. Para Maria Zilma as acusações de que teria mandado matar Mazinho para ficar com os seus bens não procede: “Ele não tinha nada, só um carro velho, a casa nem mesmo era dele , o que eu iria ganhar com a morte dele?” . Douglas Gamaliel, falou a nossa reportagem que foi ameaçado de morte no Espírito Santo para assumir que havia matado o administrador: “Me ameaçaram o tempo todo para que eu assumisse que matei o cara, nem conhecia ele.” Perguntado como sabia detalhes do crime: “A polícia dizia, faça isso, eu fazia, faça aquilo, eu fazia. Estou preso sem ser culpado.”
A audiência foi acompanhada por vários advogados entre eles Dr. Pinto, Dr. Rodolfo Leão, Drª Carol, Dr.Florisvaldo Brito e pela Defensoria Publica do Município. Na acusação o Promotor Público Dr. José Junseira. A audiência foi instruída pela Drª JULIANNE NOGUEIRA – Juíza de Direito da Vara Crime de Itapetinga.
Após a audiência, na noite de quarta, os suspeitos foram reconduzidos ao Complexo Policial, onde se encontram custodiados.