“Daqui a pouco seu filho, meu neto, daqui a pouco a sociedade toda está com um cachimbo na mão, e aí fizemos o quê no momento em que podia ser feito alguma coisa?”.
O Fantástico mostra cenas chocantes de um drama na capital do Brasil. Brasília foi invadida pelo crack. A Esplanada dos Ministérios está cercada por pontos de venda e consumo da droga. As autoridades reconhecem que falta pouco para a situação ficar fora de controle.
A moça e o garoto fumam crack ao ar livre em uma tarde de sexta-feira. Na triste cena, há um terceiro fumante que é obrigado a ingerir a droga: o bebê que a moça tem na barriga. Diz a lenda que no fim do arco-íris existe um pote de ouro. Mas na capital federal, existem cracolândias.
“Que horror! Onde nós estamos?”, se questiona uma mulher.
“Eu diria que a situação ainda não saiu do controle mas está perto disso. A gente pode falar no crescimento epidêmico do consumo de crack, dos dependentes químicos dessa droga por todos esses fatores. Pelo baixo preço, por ser uma droga barata e de fácil aquisição em qualquer local”, aponta o secretário de saúde do Distrito Federal Joaquim Barros.
Os número mostram um crescimento assustador do crack na capital do Brasil. No ano passado, do total de atendimentos de dependentes químicos na saúde pública, apenas 0,2% usava crack. Somente nos dois primeiros meses deste ano, o percentual saltou para 27%.
“Daqui a pouco seu filho, meu neto, daqui a pouco a sociedade toda está com um cachimbo na mão, e aí fizemos o quê no momento em que podia ser feito alguma coisa?”, questiona a psicanalista Janete Pinheiro.
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