O pai da menina Eloá Pimentel (morta após desastrosa articulação da polícia paulista ao tentar resgate das mãos de seu algoz, o ex-namorado, em Santo André), o ex-cabo da Polícia Militar de Alagoas, Everaldo Pereira dos Santos, foi condenado neste sábado (07), por homicídio triplamente qualificado, a 33 anos, três meses e 22 dias de prisão pela morte do delegado Ricardo Lessa e seu motorista, Antenor Carlota, em 1991. Ricardo Lessa era irmão do ex-governador, Ronaldo Lessa. Ele também foi condenado a pagar R$ 653 mil de indenização por danos morais a família de Lessa e mais R$ 146 mil a família de Carlota.
Everaldo foi julgado à revelia durante mutirão carcerário realizado neste sábado pela Justiça de Alagoas. Everaldo foi reconhecido por autoridades alagoanas pela televisão, no momento em que era carregado em uma maca, para um hospital, depois de uma crise de hipertensão e acabou fugindo, mais uma vez, das autoridades. Ele é acusado de integrar a Gangue Fardada, organização criminosa que agia na década de 90 e comandada pelo ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante, preso em Catanduvas (PR). Outras nove pessoas foram condenadas pelo mesmo crime. Everaldo é acusado em pelo menos outros quatro crimes, entre eles, o assassinato de sua ex-mulher e de um advogado pernambucano.
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