Uma briga de trânsito ocorrida no final da manhã dessa quarta feira (18) no centro de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, resultou na morte do menino Rogério Mendonça, de 2 anos. Ele foi atingido no pescoço por um dos quatro tiros disparados pelo jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, de 60 anos, dono do jornal semanário "O Independente".
Segundo informações de agentes da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), as balas detonadas eram especiais, causando maior destruição depois de atingirem o alvo.
A criança estava sentada no banco dianteiro de uma caminhonete branca, entre o tio Aldemir Pedra, que dirigia o veículo e o avô, o pecuarista João Afonso Pedra, de 52 anos. Pouco depois de 11h, segundo testemunhas, o carro do jornalista, um Volkswagen modelo Fox, de cor preta, foi fechado pela caminhonete, provocando discussão entre Agnaldo e Aldemir. Em seguida os dois motoristas tomaram a direção de seus veículos e saíram do local, a Avenida Mato Grosso esquina com a Avenida Ernesto Geisel.
Quatro quarteirões depois do local da briga, o jornalista sacou de um revólver calibre 38 e fez os disparos. Dois acertaram a lataria da porta direita da caminhonete e os outros dois o vidro. Uma das balas atingiu o maxilar do fazendeiro e outra o pescoço da criança. Ambos feridos foram transportados para a Santa Casa de Campo Grande, onde o garoto morreu no final da tarde, depois de ser submetido a uma cirurgia de urgência. João Afonso, segundo o hospital, teve o maxilar reconstituído por uma equipe médica, e não corre risco de morte.
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